Mudanças simbólicas: análise discursiva das transformações identitárias e espaciais em uma feira
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Resumo
Este trabalho, apoiado na Análise do Discurso (AD) (FIORIN, 1988), tem por objetivo analisar a transformação da identidade da Feira de Arte, Artesanato e Produtores de Variedades de Belo Horizonte. Analisando um período de 36 anos que perfaz sua história, pode-se observar as mudanças envolvidas tanto na identidade desse evento, considerado como uma instituição mineira, quanto na ocupação dos espaços físicos e simbólicos. A partir da coleta de documentos do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte, na consulta a reportagens de jornais e em entrevistas abrangendo os representantes da feira junto à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, reconstituiu-se a transformação da identidade. Nessa (re)construção histórica foi possível evidenciar a existência de um grande percurso semântico denominado: transformação de identidade que, por sua vez, estrutura-se em dois subconjuntos: a) o da formação de identidade; e b) o da clivagem identitária. Por fim, os discursos coletados indicaram a grande transformação identitária sofrida – uma Feira de Arte e Artesanato criada como forma de expressão de um movimento artístico e cultural que, a partir da incorporação de novas subjetividades, e (re)apropriação do espaço físico e simbólico, tornou-se um espaço integrado à lógica do que se denomina hoje de "mercado".
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Como Citar
Pimentel, T. D., Carrieri, A. de P., Leite-da-Silva, A. R., & Júnior, C. B. A. (2007). Mudanças simbólicas: análise discursiva das transformações identitárias e espaciais em uma feira. Cadernos EBAPE.BR, 5(1), 1 a 23. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/5009
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Artigos
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