Gestão social dos territórios da cidadania: o zoneamento ecológico-econômico como instrumento de gestão do território noroeste de Minas Gerais
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Resumo
O enfoque territorial tornou-se referência para os estudos sobre desenvolvimento e gestão social, pois rompe com o anacronismo da ideia de que o desenvolvimento se restringe ao crescimento econômico, uma vez que incorporou outras dimensões, tais como as sociais, políticas, institucionais e ambientais. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é mostrar que os resultados do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) constitui um instrumento de gestão social para o território da cidadania do noroeste de Minas Gerais. O ZEE é expresso pelo Índice Ecológico-Econômico (IEE), formado pela integração de dois índices, o da potencialidade social dos municípios e o da vulnerabilidade natural. Para este artigo, são apresentados os resultados da potencialidade social dos municípios em forma de tabelas, quadros e mapas. O Índice de Potencialidade Social (IPS) é estruturado por 36 indicadores socioeconômicos e institucionais e por quatro componentes: produtivo, natural, humano e institucional. Os resultados do ZEE-MG constituem, efetivamente, um instrumento de gestão social dos territórios da cidadania, pois representam transparência e responsabilização pública e um pacto social para o desenvolvimento por meio de indicadores socioeconômicos, que serve ao terceiro setor, ao setor público e ao mercado para tomada de decisões públicas integradas no âmbito municipal, regional, estadual e federal.
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Como Citar
Pereira, J. R., Ferreira, P. A., Boas, A. A. V., Oliveira, E. R. de, & Cardoso, R. F. (2011). Gestão social dos territórios da cidadania: o zoneamento ecológico-econômico como instrumento de gestão do território noroeste de Minas Gerais. Cadernos EBAPE.BR, 9(3), 724 a 747. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/5217
Seção
Artigos
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