O jogo social e a produção de acontecimentos no território: o caso da Rede Arrozeiras do Sul

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Camila Furlan da Costa
Sueli Goulart

Resumo

Neste artigo, identificamos e analisamos as características das relações entre atores sociais e governamentais na produção de acontecimentos visando ao desenvolvimento local. É fruto de um estudo de caso qualitativo sobre a Rede Arrozeiras do Sul, formada a partir do Programa Redes de Cooperação. Para mapeamento e compreensão das relações entre os atores sociais, utilizamos a teoria da produção social de Carlos Matus. As categorias analíticas buscadas em Milton Santos orientaram a compreensão das relações entre os atores e o lugar. Pudemos observar nas relações entre os atores sociais, a produção de fenoestruturação social, ou seja, mesmo que a rede tenha sido criada segundo regras determinadas – as genoestruturas −, os atores que a formam produzem novos fluxos e acumulações, capazes de gerar mudanças nas regras iniciais e, consequentemente, no e para o lugar. Os acontecimentos produzidos e analisados permitiram inferir que as relações entre os atores sociais, em articulação com o território, produzindo e sendo produzidas pelas territorialidades, geram acontecimentos nos lugares e, a depender da direção dos recortes e das forças, indicam as possibilidades de desenvolvimento.

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Como Citar
Costa, C. F. da, & Goulart, S. (2011). O jogo social e a produção de acontecimentos no território: o caso da Rede Arrozeiras do Sul. Cadernos EBAPE.BR, 9(4), 998 a 1014. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/5230
Seção
Artigos