"Tupi, or not Tupi that is the question": Amerindian perspectivism and Organizational Studies

Main Article Content

Sergio Eduardo de Pinho Velho Wanderley
http://orcid.org/0000-0002-9248-5214
Ana Paula Medeiros Bauer
http://orcid.org/0000-0002-0901-6098

Abstract

This essay discusses the possibilities that Viveiros de Castro's concept of Amerindian perspectivism offers to Organizational Studies. Oswald de Andrdade's Anthropophagous Manifesto is the guiding thread of our investigation. Amerindian perspectivism suggests a reflexive shift to the position occupied by the object of inquiry which thus becomes the subject from which we must question our own premises. What matters is knowing how our subject / former object perceives our categories / concepts created to describe it. For Viveiros de Castro, the reflexive displacement should occur considering an intentional equivocity. Therefore, we must reflect on the consequences that our onto-epistemological choices will have on our research from the Other's point of view.
The concepts of reflexive displacement and intentional equivocity have much to contribute to the construction of the other in EOR and to the concept of border thinking in decolonial studies.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Article Details

How to Cite
VELHO WANDERLEY, S. E. de P.; BAUER, A. P. M. "Tupi, or not Tupi that is the question": Amerindian perspectivism and Organizational Studies. RAE - Revista de Administracao de Empresas , [S. l.], v. 60, n. 2, p. 144–155, 2020. DOI: 10.1590/S0034-759020200207. Disponível em: https://periodicos.fgv.br/rae/article/view/81146. Acesso em: 3 jul. 2024.
Section
Forum

References

Andrade, O. de. (1928, maio). O manifesto antropófago. Revista de Antropofagia, 1, p. 3..

Azevedo, B. (2016) Antropofagia: Palimpsesto selvagem. São Paulo, SP: Cosac Naify.

Castro, E. V. de. (1986). Araweté: Os deuses canibais. Rio de Janeiro, RJ: J. J. Zahar.

Castro, E. V. de. (1996). Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. MANA, 2(2), 115-144. doi: 10.1590/S0104-93131996000200005

Castro, E. V. de. (2015). Metafísicas canibais: Elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo, SP: Cosac Naify.

Castro, E. V. de. (2016). Prefácio. In B. Azevedo, Antropofagia: Palimpsesto selvagem. São Paulo, SP: Cosac Naify.

Crenshaw, Kimberlé. (2002). Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, 10(1), 171-188. doi: 10.1590/s0104-026x2002000100011

Czarniawska, B. (2004). Narratives in social science research. London, UK: Sage.

Dussel, E. (1993). 1492. O encobrimento do outro: A origem do mito da modernidade. Petrópolis, RJ: Vozes.

Faria, A. (2013). Border thinking in action: Should critical management studies get anything done? In V. Malin, J. Murphy, & M. Siltaoja (Eds.), Dialogues in critical management studies (Vol. 2, pp. 277-308). London: Emerald.

Faria, A., Carvalho, J. L. F. S., & Collares, L. (2001, setembro). Antropofagia, antropofagia organizacional e estudos tribais: Em busca da conciliação dialética de arte, cultura e management no Brasil. XXV Encontro da ANPAD, Campinas, SP.

Faria, A., Wanderley, S., Reis, Y., & Celano, A. (2013). Can the subaltern teach? Performativity otherwise through anthropophagy?. In V. Malin, J. Murphy, & M. Siltaoja (Eds.), Dialogues in critical management studies (Vol. 2, pp. 205-224).

Figueiredo, M., & Marquesan, F. (2019, maio). O Antropoceno como projeto científico para a América Latina: Possibilidades a partir dos estudos organizacionais. X Encontro de Estudos Organizacionais da ANPAD, Fortaleza, CE.

Haraway, D (2016). Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno, Chthuluceno: fazendo parentes. ClimaCom, ano 3, n. 5. Recuperado de climacom.mudancasclimaticas.net.br/?p=5258

Ibarra-Colado, E. (2008). Is there any future for critical management studies in Latin America? Moving from epistemic coloniality to ‘trans-discipline’. Organization, 15(6), 932-935. doi: 10.1177/1350508408095822

Islam, G. (2012). Can the subaltern eat? Anthropophagic culture as a Brazilian lens on post-colonial theory. Organization, 19(2), 159-180. doi: 10.1177/1350508411429396

Islam, G. (2014). Appropriating the abject: An anthropophagic approach to organizational diversity. Equality, Diversity and Inclusion: An International Journal, 33(7), 595-613. doi: 10.1108/edi-03-2012-0023

Islam, G. (2015). A taste for otherness: Anthropophagy and the embodied self in organizations. Scandinavian Journal of Management, 31, 351-361. doi: 10.1016/j.scaman.2015.04.001

Latour, B. (2014). Para distinguir amigos e inimigos no tempo do Antropoceno. Revista de Antropologia, 57(1), 11-31. doi: 10.11606/2179-0892.ra.2014.87702

Maia, J. (2009). Pensamento brasileiro e teoria social: Notas para uma agenda de pesquisa. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 24(71), 155-168. doi: 10.1590/S0102-69092009000300011

Mignolo, W. (2011). The darker side of Western modernity: Global futures, decolonial options. London, UK: Duke University Press.

Mignolo, W., & Tlostanova, M. (2006). Theorizing from the borders: Shifting to geo-and body-politics of knowledge. European Journal of Social Theory, 9(2), 205-221. doi: 10.1177/1368431006063333

Paula, A. P. de. (2010). A tradição e a autonomia dos estudos organizacionais críticos no Brasil. RAE-Revista de Administração de Empresas, 50(1), 10-23. doi: 10.1590/s0034-75902010000100002

Paes de Paula, A. P. de. (2015). Repensando os estudos organizacionais: Por uma Nova Teoria do Conhecimento. Rio de Janeiro, RJ: EdFGV, Fapemig.

Pinto, F. R. (2014, setembro). A Redução Antropofágica: A poética de O. Andrade como método para transplantação acelerativa de tecnologias gerenciais. XXXVIII Encontro da Anpad, Rio de Janeiro, RJ.

Prado, P., & Sapsed, J. (2016). The Anthropophagic organization: How innovations transcend the temporary in a project-based organization. Organization Studies, 37(12), 1793-1818. doi: 10.1177/0170840616655491

Ramos, A. G. (1954). Cartilha brasileira do aprendiz de sociólogo. Rio de Janeiro, RJ: Andes.

Steffen, W., Crutzen, P. J., & McNeill, J. R. (2007). The Anthropocene: Are humans now overwhelming the great forces of nature. AMBIO: A Journal of the Human Environment, 36(8), 614-621. doi:10.1579/0044-7447(2007)36[614:taahno]2.0.co;2

Stengers, I. (2018) A proposição cosmopolítica. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, (69), 442-464.

Teixeira, J. C., Oliveira, J. S., & Mesquita, J. S. (2019, maio). Pode a interseccionalidade ser afrocentrada no campo da administração? Um ensaio teórico sobre as contribuições da teoria interseccional para a área de administração. X Encontro de Estudos Organizacionais da ANPAD, Fortaleza, CE.

Viveiros de Castro, E., B. (2019). On models and examples: engineers and bricoleurs in the Anthropocene. Current Anthropology, 60, p. S296-S308. doi: 10.1086/70278

Wagner, R. (2011, agosto 17). O Apache era o meu reverso. Entrevista com Roy Wagner, realizada por Florencia Ferrari, Iracema Dulley, Jamille Pinheiro, Luísa Valentini, Renato Sztutman e Stelio Marras em São Paulo, SP.

Wanderley, S., & Barros, A. (2019). Decoloniality, geopolitics of knowledge and historic turn: Towards a Latin American agenda. Management & Organizational History, 14(1), 79-97. doi: 10.1080/17449359.2018.1431551

Wood, T., Jr., & Caldas, M, P. (1998). Antropofagia organizacional. RAE-Revista de Administração de Empresas, 38(4), 6-17. doi: 10.1590/s0034-75901998000400002