Conseqüências de uma decisão unilateral para a dívida externa: notas baseadas na experiência recente do Brasil

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Paulo Nogueira Batista Júnior

Resumo

Este trabalho discute uma série de questões suscitadas pela suspensão unilateral do serviço da dívida externa com base, na experiência recente do Brasil. Começa examinando brevemente alguns dos fatores que podem levar um país à moratória e argumenta que uma suspensão de pagamentos pode ser eficaz como forma de proteger as reservas cambiais de um, país e de criar as condições necessárias para uma solução duradoura dos problemas de endividamento externo que emergiram na década de 80. Em seguida, apresentam-se os elementos básicos de uma estratégia de securitização unilateral da dívida externa e uma discussão dos possíveis efeitos de ações unilaterais por parte de um país devedor como o Brasil. O texto também discute as razões que tornam pouco provável um cenário de retaliação maciça dos credores e algumas das medidas que um país devedor poderá adotar para reduzir os riscos associados à ação unilateral.

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Como Citar
BATISTA JÚNIOR, P. N. Conseqüências de uma decisão unilateral para a dívida externa: notas baseadas na experiência recente do Brasil. RAE-Revista de Administração de Empresas, [S. l.], v. 29, n. 2, p. 71–78, 1989. Disponível em: https://periodicos.fgv.br/rae/article/view/38779. Acesso em: 3 jul. 2024.
Seção
Especial