Determinantes da inovação em micro e pequenas empresas: Uma abordagem gerencial
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O artigo buscou avaliar o impacto de fatores gerenciais sobre a capacidade inovativa de micro e pequenas empresas (MPEs). Analisaram-se 315 MPEs em Pernambuco, no período 2015-2016. Foram considerados como fatores internos: liderança; gerenciamento de pessoas; informações e conhecimentos; relacionamento com clientes e sociedade; resultados; idade; tamanho. A capacidade inovativa foi mensurada pelo grau de inovação setorial. As relações foram analisadas por meio de regressão linear múltipla e análise envoltória de dados, cujos resultados demonstraram que a liderança, informações e conhecimentos, relacionamento com clientes e a sociedade influenciam positivamente a capacidade inovativa e sua eficiência.
Downloads
Métricas
Detalhes do artigo
A RAE compromete-se a contribuir com a proteção dos direitos intelectuais do autor. Nesse sentido:
- adota a licença Creative Commoms BY (CC-BY) em todos os textos que publica, exceto quando houver indicação de específicos detentores dos direitos autorais e patrimoniais;
- adota software de detecção de similaridades;
- adota ações de combate ao plagio e má conduta ética, alinhada às diretrizes do Committee on Publication Ethics (COPE)
Referências
Alves, A., Barbieux, D., Reichert, F., Tello-Gamarra, J., & Zawislak, P. (2017). Innovation and dynamic capabilities of the firm: Defining an assessment model. RAE-Revista de Administração de Empresas, 57(3), 232-244. doi:10.1590/s0034-759020170304
Amit, R., & Schoemaker, P. (1993). Strategic assets and organizational rent. Strategic Management Journal, 14(1), 33-46. doi:10.1002/smj.4250140105
Bachmann, D. L., & Destefani, J. H. (2008). Metodologia para estimar o grau das inovações nas MPE. Curitiba, PR: Sebrae.
Banker, R. D., Charnes, A., & Cooper, W. W. (1984). Some models for estimating technical and scale inefficiencies in data envelopment analysis. Management Science, 30(9), 1078-1092. doi:10.1287/mnsc.30.9.1078
Bayarçelik, E. B., Taşel, F., & Apak, S. (2014). A research on determining innovation factors for SMEs. Procedia – Social and Behavioral Sciences, 150, 202-211. doi:10.1016/j.sbspro.2014.09.032
Deloitte. (2013). Sustainability driven innovation: Harnessing sustainability's ability to spark innovation. Recuperado de https://www.mvovlaanderen.be/sites/default/files/media/Rapport%20Deloitte.pdf
Dosi, G., Nelson, R., & Winter, S. (2000). The nature and dynamics of organizational capabilities. New York, NY: Oxford University Press.
Elj, M. El, & Abassi, B. (2014). The determinants of innovation: An empirical analysis in Egypt, Jordan, Syria and Turkey. Canadian Journal of Development Studies, 35(4), 560-578. doi:10.1080/02255189.2014.934787
Farace, S., & Mazzotta, F. (2015). The effect of human capital and networks on knowledge and innovation in SMEs. Journal of Innovation Economics, (16), 39-71. doi:10.3917/jie.016.0039
Galende, J., & Fuente, J. M. La. (2003). Internal factors determining a firm’s innovative behaviour. Research Policy, 32(5), 715-736. doi:10.1016/S0048-7333(02)00082-3
Ganau, R., & Maria, E. (2014). Determinants of technological innovation in SME: Firm-level factors, agglomeration economies and the role of KIBS providers. 54º Congress of the European Regional Science Association, St. Petersburg, Russia.
Genis-Gruber, A., & Öğüt, H. (2014). Environmental factors affecting innovation strategies of companies: Customers and suppliers effect. Procedia – Social and Behavioral Sciences, 150(11), 718-725. doi:10.1016/j.sbspro.2014.09.033
Guan, J., & Ma, N. (2003). Innovative capability and export performance of Chinese firms. Technovation, 23(9), 737-747. doi:10.1016/S0166- 4972(02)00013-5
Hadhri, W., Arvanitis, R., & M’henni, H. (2016). Determinants of innovation activities in small and open economies: The Lebanese business sector. Journal of Innovation Economics, (21), 77-107. doi:10.3917/ jie.021.0077
Jiebing, W., Bin, G., & Yongjiang, S. (2013). Customer knowledge management and IT-enabled business model innovation: A conceptual framework and a case study from China. European Management Journal, 31(4), 359-372. doi:10.1016/j.emj.2013.02.001
Jong, J., & Vermeulen, P. (2006). Determinants of product innovation in small firms: A comparison across industries. International Small Business Journal, 24(6), 587-609. doi:10.1177/0266242606069268
Kamasak, R. (2015). Determinants of innovation performance: A resource-based study. Procedia – Social and Behavioral Sciences, 195, 1330-1337. doi:10.1016/j.sbspro.2015.06.311
Klimberg, R. K., Lawrence, K. D., Yermish, I., La, T., & Mrazik, D. (2009). Using regression and data envelopment analysis (DEA) to forecast bank performance over time. In K. D. Lawrence, & G. Kleinman (Eds.), Financial modeling applications and data envelopment applications (pp. 133-142). Bingley, UK: Emerald.
Laforet, S. (2011). A framework of organisational innovation and outcomes in SMEs. International Journal of Entrepreneurial Behavior & Research, 17(4), 380-408. doi:10.1108/13552551111139638
Laforet, S., & Tann, J. (2006). Innovative characteristics of small manufacturing firms. Journal of Small Business and Enterprise Development, 13(3), 363-380. doi:10.1108/14626000610680253
Lecerf, M. A. (2012). Internationalization and innovation: The effects of a strategy mix on the economic performance of French SMEs. International Business Research, 5(6), 1-13. doi:10.5539/ibr.v5n6p2
Lehtoranta, O. (2005). Determinants of innovation and the economic growth of innovators: Racing the evolution of innovative firms over time (Working Papers 25). VTT Working Papers. Recuperado de https://www.vtt.fi/inf/pdf/workingpapers/2005/W25.pdf
Lei Complementar Nº 123, de 14 de dezembro de 2006. (2006). Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Brasília.
Love, J. H., & Roper, S. (2001). Location and network effects on innovation success: Evidence for UK, German and Irish manufacturing plants. Research Policy, 30(4), 643-661. doi:10.1016/S0048-7333(00)00098-6
Machado, R. E., & Fracasso, E. M. (2012). A influência dos fatores internos na capacidade absortiva e na inovação: Proposta de um framework. XXVII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica da ANPAD. Salvador, BA.
Nidumolu, R., Prahalad, C. K., & Rangaswami, M. R. (2009). Why sustainability is now the key driver of innovation. Harvard Business Review. Recuperado de https://hbr.org.
Nooteboom, B. (1994). Innovation and diffusion in small firms: Theory and evidence. Small Business Economics, 6(5), 327-347. doi:10.1007/ BF01065137
Oliveira, M. R. G., Cavalcanti, A. M., Paiva, F. G., Júnior, & Marques, D. B. (2014). Mensurando a inovação por meio do grau de inovação setorial e do característico setorial de inovação. Revista de Administração e Inovação, 11(1), 115-137. doi:10.5773/rai.v11i1.1120
Reichert, F., Camboim, G., & Zawislak, P. (2015). Capacidades e trajetórias de inovação de empresas brasileiras. RAM-Revista de Administração Mackenzie, 16(5), 161-194. doi:10.1590/1678-69712015/administracao.v16n5p161-194
Romijn, H., & Albaladejo, M. (2002). Determinants of innovation capability in small electronics and software firms in southeast England. Research Policy, 31(7), 1053-1067. doi:10.1016/S0048-7333(01)00176-7
Sawhney, M., Wolcott, R. C., & Arroniz, I. (2006). The 12 different ways for companies to innovate. MIT Sloan Management Review, 47(3), 175-81.
Scherer, F. M. (1988). Testimony before the subcommittee on monopolies and commercial law. Committee on the Judiciary, US House of Representatives.
Schumpeter, J. A. (1988). A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo, SP: Nova Cultural. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (2013). Sobrevivência das empresas no Brasil. Brasília, DF: Sebrae.
Söllner, R. (2010). Human capital diversity and product innovation: A micro-level analysis. Jena Economic Research Papers, 27, 1-33.
Sorensen, J. B., & Stuart, T. E. (2000). Aging, obsolescence, and organizational innovation. Administrative Science Quarterly, 45(1), 81-112. doi:10.2307/2666980
Souza-Pinto, H. (2015). A influência das características organizacionais na capacidade absortiva (Dissertação de mestrado). Recuperado de http://repositorio.ufpe.br/
Teece, D. J. (2007). Explicating dynamic capabilities: The nature and microfoundations of (sustainable) enterprise performance. Strategic Management Journal, 28(13), 1319-1350. doi:10.1002/smj.640
Teece, D. J., Pisano G., & Shuen A. (1997). Dynamic capabilities and strategic management. Strategic Management Journal, 18(7), 509-533. doi:10.1002/(SICI)1097-0266(199708)18:73.0.CO;2-Z
Thornhill, S. (2006). Knowledge, innovation and firm performance in high- and low-technology regimes. Journal of Business Venturing, 21(5), 687-703. doi:10.1016/j.jbusvent.2005.06.001
Vasconcelos, R. B. B., Mello, P. R. C. B., & Melo, F. V. S. (2016). Gestão empresarial e inovação: Uma análise sobre os determinantes da inovação em micro e pequenas empresas do setor de alimentos e bebidas. Future Studies Research Journal, 3(8), 138-165.
Wernerfelt, B. (1984). A resource-based view of the firm. Strategic Management Journal, 5(2), 171-180. doi:10.1002/smj.4250050207
Williamson, O. (1985). The economic institutions of capitalism. New York, NY: Free Press.
Zawislak, P., Alves, C. A., Tello-Gamarra, J., Barbieux, D., & Reichert, F. (2012). Innovation capability: From technology development to transaction capability. Journal of Technology Management & Innovation, 7(2), 14-27. doi:10.4067/S0718-27242012000200002