Sucessão exitosa: O contexto do entorno e o plano de sucessão
Conteúdo do artigo principal
Resumo
A literatura sobre sucessão continua desarticulada, e apenas nos últimos anos começam a surgir estudos que oferecem uma visão global dos fatores que contribuem para que o processo de sucessão seja exitoso. Com base em uma amostra de 230 empresários do agronegócio do Estado do Paraná, utilizamos um desenho de estudo de distanciamento temporal para comprovar até que ponto o plano de sucessão, o entorno familiar, o entorno organizacional e o entorno econômico podem prever o êxito da sucessão. Os resultados mostram que a variável que mais contribuiu para o êxito do processo de sucessão foi aquela sobre a qual a empresa tem menos controle: o entorno econômico. Os resultados sugerem que, para garantir sua sobrevivência, as empresas familiares devem planejar a sucessão e fomentar o desenvolvimento de contextos familiares e organizacionais que incentivem os novos líderes a querer assumir a gestão da empresa familiar.
Downloads
Métricas
Detalhes do artigo
A RAE compromete-se a contribuir com a proteção dos direitos intelectuais do autor. Nesse sentido:
- adota a licença Creative Commoms BY (CC-BY) em todos os textos que publica, exceto quando houver indicação de específicos detentores dos direitos autorais e patrimoniais;
- adota software de detecção de similaridades;
- adota ações de combate ao plagio e má conduta ética, alinhada às diretrizes do Committee on Publication Ethics (COPE)
Referências
Alayo, M., Jainaga, T., Maseda, A., & Arzubiaga, U. (2016). Critical factors for successful succession of family firms. European Journal of Economics, Finance and Administrative Sciences, 85, 90-103. Recuperado de http://www.europeanjournalofeconomicsfinanceandadministrativesciences.com
Ayala, J. C., & Manzano, G. (2014). The resilience of the entrepreneur: Influence on the success of the business – A longitudinal analysis. Journal of Economic Psychology, 42, 126-135. doi: 10.1016/j.joep.2014.02.004
Ayala-Calvo, J. C. A., Manzano-García, G., & Schumacher, A. (2019). Êxito na sucessào de empresas familiares? Factores de influência (Success in the succession of family businesses. Influencing factors). XXIX Jornadas Hispano-Lusas de Gestión Científica-Emprendimiento, Estrategia y Conocimiento (pp.88-89). Osuna: Universidad de Sevilla.
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. (2019). Micro, pequenas e médias empresas. Recuperado de https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/onde-atuamos/micro-pequenas-medias-empresas
Breitenbach, R., & Corazza, G. (2017). Perspectiva de permanência no campo: Estudo dos jovens rurais de Alto Alegre, Rio Grande do Sul/Brasil. Espacios, 38(29), 9-20.
Cabrera-Suárez, M. K., & Martín-Santana, J. (2010). La influencia de las relaciones intergeneracionales en la formación y el compromiso del sucesor: Efectos sobre el proceso de sucesión en la empresa familiar (The influence of intergenerational relationships on the formation and commitment of the successor). Revista Europea de Direccion y Economia de La Empresa, 19(2), 111-128.
Cavicchioli, D., Bertoni, D., Tesser, F., & Frisio, D. (2015). What factors encourage intra-family farm succession in mountain areas? Evidence from an alpine aalley in Italy. Mountain Research and Development, 35(2), 152-160. doi: 10.1659/MRD-JOURNAL-D-14-00107.1
Chin, W. (2010). How to write up and report PLS analyses. In W. H. Esposito, V. Vinzi, W. Chin, & J. Henseler (Eds.), Handbook of partial least squares. (pp. 655-690). London: Springer. /doi: 10.1007/978-3-540-32827-8_29Springer.
Confederação Nacional de Agricultura. (2019). Panorama do agro. Recuperado de https://www.cnabrasil.org.br/cna/panorama-do-agro
Conway, S. F., McDonagh, J., Farrell, M., & Kinsella, A. (2016). Cease agricultural activity forever? Underestimating the
importance of symbolic capital. Journal of Rural Studies, 44, 164-176. doi:10.1016/j.jrurstud.2016.01.016
Delgado‐García, J., & Fuente‐Sabaté, J. (2009). How do CEO emotions matter? Impact of CEO affective traits on strategic and performance conformity in the Spanish banking industry.Strategic Management Journal, 31(5), 562-574. doi: 10.1002/smj.817
Duarte, F., & Oliveira, L. (2010). Análise de maturidade em processos sucessórios de empresas familiares. Revista de Gestão, 17(2), 135-150. doi: 10.5700/rege391
Falkiner, O., Steen, A., Hicks, J., & Keogh, D. (2017). Currentpractices in Australian Farm succession planning: Surveying the issues. Financial Planning Research Journal, 1(1), 59-74.
Fischer, H., & Burton, R. J. F. (2014). Understanding farm succession as socially constructed endogenous cycles. Sociologia Ruralis, 54(4), 417-438. doi: 10.1111/soru.12055
Foguesatto, C. R., Mores, G. de V., Kruger, S. D., & Costa, C. (2020). Will I have a potential successor? Factors influencing family farming succession in Brazil. Land Use Policy, 97, 2020, 104643. doi: 10.1016/j.landusepol.2020.104643
Garner, E., & Campos, A. P. O. (2014). Identifying the “family farm”: An informal discussion of the concepts and definitions.
FAO. Recuperado de http://www.fao.org/3/a-i4306e.pdf
Gedajlovic, E., Carney, M., Chrisman, J. J., & Kellermanns, F. W. (2012). The adolescence of family firm research: Taking stock and planning for the future. Journal of Management, 38(4), 1010-1037. doi: 10.1177/0149206311429990
Inter American Development Bank, United Nations, & Organization of American States. (2011). Innovating, gaining market share and fostering social inclusion: Success stories in SME development. Recuperado de https://publications.iadb.org/en/innovating-gaining-market-share-and-fosteringsocial-inclusion-success-stories-sme-development
Kavikondala, S., Stewart, S. M., Ni, M. Y., Chan, B. H. Y., Lee, P. H., Li, K.-K., ... Leung, G. M. (2016). Structure and validity of family harmony scale: An instrument for measuring harmony. Psychological Assessment, 28(3), 307-318. doi:10.1037/pas0000131
Long, R. G., & Chrisman, J. J. (2014). Management succession in family business. In M. N. & P. S. L. Melin (Eds.), Sage handbook of family business (pp. 249-268). Thousand Oaks: Sage Publications, Inc.
Matte, A., & Machado, J. A. D. (2017). Tomada de decisão e a sucessão na agricultura familiar no sul do Brasil. Revista de Estudos Sociais, 18(37), 130. doi:10.19093/res.v18i37.3981
May, D., Arancibia, S., Behrendt, K., & Adams, J. (2019). Preventing young farmers from leaving the farm: Investigating the effectiveness of the young farmer payment using a behavioural approach. Land Use Policy, 82, 317-327. doi: 10.1016/j.landusepol.2018.12.019
Memili, E., Zellweger, T. M., & Fang, H. (2013). The determinants of family owner-managers’ affective organizational commitment. Family Relations, 62(3), 443-456. doi: 10.1111/fare.12015
Minichilli, A., Nordqvist, M., Corbetta, G., & Amore, M. (2014). CEO Succession mechanisms, organizational context, and performance: A Socio-emotional wealth perspective on family-controlled firms. Journal of Management Studies, 51(7), 1153-1179. doi: 10.1111/joms.12095
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. (2019). Balanza comercial brasilena: Acumulado del ano. Recuperado de http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/balancacomercial-brasileira-acumulado-do-ano
Morais, M., Borges, J., & Erlaine, B. (2017). Using the reasoned action approach to understand Brazilian successors’ intention to take over the farm. Land Use Policy, 71, 445-452. doi: 10.1016/j.landusepol.2017.11.002
Motwani, J., Levenburg, N.M., Schwarz, T.V., & Blankson, B. (2006). Succession planning in SMEs: an empirical analysis. International Small Business Journal 24(5), 471-495.
Nikolić, N., Jovanović, I., Nikolić, Đ., Mihajlović, I., & Schulte, P. (2018). Investigation of the factors influencing sme failure as a function of its prevention and fast recovery after failure. Entrepreneurship Research Journal, 9(3), 1-21. doi: 10.1515/erj-2017-0030
Oliveira, L., & Bernardon, R. (2008). Instrumento para avaliação de diretrizes estratégicas de sucessão empresarial (A tool for evaluating strategig guidelines for business succesion). Gestão & Planejamento, 9(2), 141-158.
Organisation for Economic Co-operation and Development. (2018). Financing SMEs and E entrepreneurs 2018. OECD. Recuperado de https://doi.org/https://doi.org/10.1787/fin_sme_ent-2018-16-en
Pessotto, A. P., Costa, C., Schwinghamer, T., Colle, G., & Corte, V. F. D. (2019, June). Factors influencing intergenerational succession in family farm businesses in Brazil. Land Use Policy, 87, 104045. https://doi.org/10.1016/j. landusepol.2019.104045
Podsakoff, P. M., MacKenzie, S. B., Lee, J. Y., & Podsakoff, N. P. (2003). Common Method biases in behavioral research: A critical review of the literature and recommended remedies. Journal of Applied Psychology, 88(5), 879-903. doi: 10.1037/0021-9010.88.5.879
Quadros, C. De, Stropasolas, V. L., & Rebollar, P. B. M. (2013). A participação dos jovens nas agroindústrias familiares do litoral sul catarinense e as implicações no processo sucessório. Revista Pedagógica, 13(26), 125. doi: 10.22196/rp.v13i26.1268
Santos, E., Ayala-Calvo, J., & Rodríguez, E. (2019). Clasificación de las empresas familiares en base a sus valores. Cuadernos de Economía, 42, 70-80. doi: 10.32826/cude.v42i118.74
Schumacher, A. (2015). Éxito en la sucesión de empresas familiares: Factores de influencia [Universidad de La Rioja, Logroño, La Rioja, Spain)]. Recuperado de https://dialnet.unirioja.es/servlet/tesis?codigo=46494
Shan, P., Song, M., & Ju, X. (2016). Entrepreneurial orientation and performance: Is innovation speed a missing link? Journal of Business Research, 69(2), 683-690. doi: 10.1016/j.jbusres.2015.08.032
Sharma, P. (2004). An overview of family business studies: Current status and directions for the future. Family Business Review, 17(1), 1-36. doi: 10.1111/j.1741-6248.2004.00001.x
Venter, E., Boshoff, C. & Maas, G. (2005). The influence of successor‐related factors on the succession process in small and medium‐sized family businesses. Family Business Review, 18(4), 283–303. https://doi.org/10.1111/j.1741-6248.2005.00049.x