Benefícios econômicos da mediação empresarial no cenário brasileiro

Conteúdo do artigo principal

Cristiane Dias Carneiro
https://orcid.org/0000-0001-5495-7826
Yann Duzert
Rafael Alves de Almeida
https://orcid.org/0009-0001-6638-3863

Resumo

Este trabalho visa mensurar os benefícios econômicos da mediação empresarial no Brasil em comparação com a ação judicial, investigando se eleger a mediação para resolver um conflito empresarial é mais vantajoso economicamente do que ajuizar uma ação no Judiciário e se optar pela mediação extrajudicial para encerrar um conflito empresarial é mais vantajoso economicamente do que firmar um acordo na mediação judicial. A pesquisa, conduzida na região Sudeste do Brasil após a implementação do Código de Processo Civil em 2016, utilizou métodos quantitativos, analisando 397 processos judiciais. Os resultados indicaram que a mediação extrajudicial é a opção mais econômica, enquanto a via judicial é a mais dispendiosa. Este artigo oferece às empresas informações essenciais para uma decisão racional na resolução de controvérsias empresariais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Detalhes do artigo

Como Citar
CARNEIRO, C. D.; DUZERT, Y.; ALMEIDA, R. A. de. Benefícios econômicos da mediação empresarial no cenário brasileiro. RAE-Revista de Administração de Empresas, [S. l.], v. 64, n. 3, p. e2023–0132, 2024. DOI: 10.1590/S0034-759020240304. Disponível em: https://periodicos.fgv.br/rae/article/view/90675. Acesso em: 3 jul. 2024.
Seção
Artigos

Referências

Almeida, T. (2014). Caixa de ferramentas em mediação: Aportes práticos e teóricos. Dasha.

Bercovitch, J., & Jackson, R. (2001, January). Negotiation or mediation?: An exploration of factors affecting the coice of conflict management in international conflict. Negotiation Journal, 17(1), 59-77. https://doi.org/10.1111/j.1571-9979.2001.tb00227.x

Broda, A., Krüger, J., Schinke, S., & Weber, A. (2018, April). Determinants of choice of delivery place: Testing rational choice theory and habitus theory. Midwifery, 63, 33-38. http://doi.org/10.1016/j.midw.2018.04.023

Carneiro, C., Duzert, Y., & Almeida, R. (2022a, December). Case study on Economic Benefits in the Use of Business Mediation in Brazil. Beijing Law Review, 13(4), 1006. http://doi.org/10.4236/blr.2022.134064

Carneiro, C., Duzert, Y., & Almeida, R. (2022b, June). Culture of Alternative Dispute Resolution (ADR) in Brazil: An exploratory study of business mediation from the theory, laws and perception of lawyers. Beijing Law Review, 13(2). http://doi.org/10.4236/blr.2022.132024

Coleman & Carmichael (2018) Coleman, H., & Carmichael, N. (2018). As a person thinketh: preparing for mediation substantively, emotionally and attitudinally. Dispute Resolution Journal (DRJ), 73(2), 1–6. www.arbitrationlaw.com/books/dispute-resolution-journal

Coleman, H., Jr., Esq., & Argue, M. W., Esq. (2017). Mediating with emotional intelligence: The interplay of emotions and rational decision making. Dispute Resolution Journal, 72(3), 9-23. http://search.proquest.com.ezproxy.une.edu.au/docview/2037411721?accountid=17227

Cooter, R., & Ulen, T. (2008). Law & economics (5th ed.). P. E. Inc.

Cruikshank, J., Susskind, L., & Duzert, Y. (2008). Quando a maioria não basta: Método de negociação coletiva para a construção de consenso. FGV.

Dias, M. (2020). The effectiveness of mediation in Brazilian business negotiations. European Modern Studies Journal, 4(5), 181-188. https://journal-ems.com/index.php/emsj/article/view/140

Duzert, Y., Simionato, M., & Leal, D. (2001). Conflito de interesses: Soluções concretas contra a corrupção e para proteger a sua marca. 2021. Alta Books.

Duzert, Y., & Spinola, A. T. S. (2018). Negociação e administração de conflitos. F. Editora.

Elster, J. (1940). Rational choice. New York University Press.

Epstein, R. A. (1995). Simple rules for a complex world. Harvard University Press.

Farnsworth, W. (2007). The legal analyst: A toolkit for thinking about the law. The University of Chicago Press.

Fisher, R., Ury, W., & Paton, B. (1991). Getting to yes (2nd ed.). Random House Business Books.

Fontaine, G. (2015). Lecciones de América Latina sobre las dimensiones racionales, cognitivas e institucionales del cambio de políticas. Íconos - Revista de Ciencias Sociales, 19(53), 11. http://doi.org/10.17141/iconos.53.2015.1518

Garner, B. A. (2009). Black’s law dictionary (9th ed.). T. Reuters.

Gibbons, R. (1958). Game theory for applied economists. Princeton.

Hollander, M., & Wolfe, D. A. (1999). Nonparametric statistical methods. John Wiley & Sons.

Jackson, H., Kaplow, L., Shavell, S., Viscui, W. K., & Cope, D. (2003). Analytical methods for lawyers (2nd ed.).

Justiça, C. N. de. (2018). Justiça em números. http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo /2018/08/44b7368ec6f888b383f6c3de40c32167.pdf

Justiça, C. N. de. (2022). Justiça em números. https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2022/09/justica-em-numeros-2022-1.pdf

Kahneman, D., & Tversky, A. (1979). Prospect theory: An analysis of decision under risk. Econometrica, 47(2), 263-291. http://doi.org/10.2307/1914185

Kaplow, L., & Shavell, S. (2006). Fairness versus welfare. Harvard University Press.

Lee, W. (1971). Decision theory and human behavior. John Wiley & Sons, Inc.

Lightle, J. P. (2016). A rational choice model of the biased recall of information. Economic Modelling, 53, 487-493. http://doi.org/10.1016/j.econmod.2015.10.048

Magee, J. F. (1964). Decision tress for decision making. Harvard Business Review, 126-138. https://hbr.org/1964/07/decision-trees-for-decision-making

Nelson, N. (2004). Commercial mediation in Europe: Better solutions for business.

Nogueira, F., Borges, M., & Wolf, J. H. (2017). Collaborative decision-making in non-formal planning settings. Group Decision and Negotiation, 26(5), 875-890. http://doi.org/10.1007/s10726-016-9518-2

Nowak, M. A. (2006). Five rules for the evolution of cooperation. Science, 314(5805), 1560-1563. http://doi.org/10.1126/science.1133755

Saunders, E. G. (2015, March). Do you really need to hold that meeting ? Harvard Business Review, 3-6. https://hbr.org/2015/03/do-you-really-need-to-hold-that-meeting

Schäfer, H.-B., & Ott, C. (2004). The economic analysis of civil law. E. E. P. Limited.

Sica, L. (2007). Justiça restaurativa e mediação penal. Lumen Juris.

Strong, S. I. (2016). Realizing rationality: An empirical assessment of international commercial mediation. Washington & Lee Law Review, 73(4), 1973-2068. http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=aph&AN=123030830&site=ehost-live

Thaler, R. H. (2015). Misbehaving: The making of behavioral economics. W. W. Norton & Company Ltd.

Towfigh, E. V. (1990). Rational choice and its limits. German Law Journal, 17(5), 763-778. http://doi.org/10.1533/9781845699789.5.663

Wall, J. A., & Dunne, T. C. (2012). Mediation research: A current review. Negotiation Journal, 217-244. https://doi.org/10.1111/j.1571-9979.2012.00336.x

Wolkart, E. N. (2019). Análise econômica do processo civil: Como a economia, o direito e a psicologia podem vencer a tragédia da justiça. Thomson Reuters Brasil.