Benefícios econômicos da mediação empresarial no cenário brasileiro
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este trabalho visa mensurar os benefícios econômicos da mediação empresarial no Brasil em comparação com a ação judicial, investigando se eleger a mediação para resolver um conflito empresarial é mais vantajoso economicamente do que ajuizar uma ação no Judiciário e se optar pela mediação extrajudicial para encerrar um conflito empresarial é mais vantajoso economicamente do que firmar um acordo na mediação judicial. A pesquisa, conduzida na região Sudeste do Brasil após a implementação do Código de Processo Civil em 2016, utilizou métodos quantitativos, analisando 397 processos judiciais. Os resultados indicaram que a mediação extrajudicial é a opção mais econômica, enquanto a via judicial é a mais dispendiosa. Este artigo oferece às empresas informações essenciais para uma decisão racional na resolução de controvérsias empresariais.
Downloads
Métricas
Detalhes do artigo
A RAE compromete-se a contribuir com a proteção dos direitos intelectuais do autor. Nesse sentido:
- adota a licença Creative Commoms BY (CC-BY) em todos os textos que publica, exceto quando houver indicação de específicos detentores dos direitos autorais e patrimoniais;
- adota software de detecção de similaridades;
- adota ações de combate ao plagio e má conduta ética, alinhada às diretrizes do Committee on Publication Ethics (COPE)
Referências
Almeida, T. (2014). Caixa de ferramentas em mediação: Aportes práticos e teóricos. Dasha.
Bercovitch, J., & Jackson, R. (2001, January). Negotiation or mediation?: An exploration of factors affecting the coice of conflict management in international conflict. Negotiation Journal, 17(1), 59-77. https://doi.org/10.1111/j.1571-9979.2001.tb00227.x
Broda, A., Krüger, J., Schinke, S., & Weber, A. (2018, April). Determinants of choice of delivery place: Testing rational choice theory and habitus theory. Midwifery, 63, 33-38. http://doi.org/10.1016/j.midw.2018.04.023
Carneiro, C., Duzert, Y., & Almeida, R. (2022a, December). Case study on Economic Benefits in the Use of Business Mediation in Brazil. Beijing Law Review, 13(4), 1006. http://doi.org/10.4236/blr.2022.134064
Carneiro, C., Duzert, Y., & Almeida, R. (2022b, June). Culture of Alternative Dispute Resolution (ADR) in Brazil: An exploratory study of business mediation from the theory, laws and perception of lawyers. Beijing Law Review, 13(2). http://doi.org/10.4236/blr.2022.132024
Coleman & Carmichael (2018) Coleman, H., & Carmichael, N. (2018). As a person thinketh: preparing for mediation substantively, emotionally and attitudinally. Dispute Resolution Journal (DRJ), 73(2), 1–6. www.arbitrationlaw.com/books/dispute-resolution-journal
Coleman, H., Jr., Esq., & Argue, M. W., Esq. (2017). Mediating with emotional intelligence: The interplay of emotions and rational decision making. Dispute Resolution Journal, 72(3), 9-23. http://search.proquest.com.ezproxy.une.edu.au/docview/2037411721?accountid=17227
Cooter, R., & Ulen, T. (2008). Law & economics (5th ed.). P. E. Inc.
Cruikshank, J., Susskind, L., & Duzert, Y. (2008). Quando a maioria não basta: Método de negociação coletiva para a construção de consenso. FGV.
Dias, M. (2020). The effectiveness of mediation in Brazilian business negotiations. European Modern Studies Journal, 4(5), 181-188. https://journal-ems.com/index.php/emsj/article/view/140
Duzert, Y., Simionato, M., & Leal, D. (2001). Conflito de interesses: Soluções concretas contra a corrupção e para proteger a sua marca. 2021. Alta Books.
Duzert, Y., & Spinola, A. T. S. (2018). Negociação e administração de conflitos. F. Editora.
Elster, J. (1940). Rational choice. New York University Press.
Epstein, R. A. (1995). Simple rules for a complex world. Harvard University Press.
Farnsworth, W. (2007). The legal analyst: A toolkit for thinking about the law. The University of Chicago Press.
Fisher, R., Ury, W., & Paton, B. (1991). Getting to yes (2nd ed.). Random House Business Books.
Fontaine, G. (2015). Lecciones de América Latina sobre las dimensiones racionales, cognitivas e institucionales del cambio de políticas. Íconos - Revista de Ciencias Sociales, 19(53), 11. http://doi.org/10.17141/iconos.53.2015.1518
Garner, B. A. (2009). Black’s law dictionary (9th ed.). T. Reuters.
Gibbons, R. (1958). Game theory for applied economists. Princeton.
Hollander, M., & Wolfe, D. A. (1999). Nonparametric statistical methods. John Wiley & Sons.
Jackson, H., Kaplow, L., Shavell, S., Viscui, W. K., & Cope, D. (2003). Analytical methods for lawyers (2nd ed.).
Justiça, C. N. de. (2018). Justiça em números. http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo /2018/08/44b7368ec6f888b383f6c3de40c32167.pdf
Justiça, C. N. de. (2022). Justiça em números. https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2022/09/justica-em-numeros-2022-1.pdf
Kahneman, D., & Tversky, A. (1979). Prospect theory: An analysis of decision under risk. Econometrica, 47(2), 263-291. http://doi.org/10.2307/1914185
Kaplow, L., & Shavell, S. (2006). Fairness versus welfare. Harvard University Press.
Lee, W. (1971). Decision theory and human behavior. John Wiley & Sons, Inc.
Lightle, J. P. (2016). A rational choice model of the biased recall of information. Economic Modelling, 53, 487-493. http://doi.org/10.1016/j.econmod.2015.10.048
Magee, J. F. (1964). Decision tress for decision making. Harvard Business Review, 126-138. https://hbr.org/1964/07/decision-trees-for-decision-making
Nelson, N. (2004). Commercial mediation in Europe: Better solutions for business.
Nogueira, F., Borges, M., & Wolf, J. H. (2017). Collaborative decision-making in non-formal planning settings. Group Decision and Negotiation, 26(5), 875-890. http://doi.org/10.1007/s10726-016-9518-2
Nowak, M. A. (2006). Five rules for the evolution of cooperation. Science, 314(5805), 1560-1563. http://doi.org/10.1126/science.1133755
Saunders, E. G. (2015, March). Do you really need to hold that meeting ? Harvard Business Review, 3-6. https://hbr.org/2015/03/do-you-really-need-to-hold-that-meeting
Schäfer, H.-B., & Ott, C. (2004). The economic analysis of civil law. E. E. P. Limited.
Sica, L. (2007). Justiça restaurativa e mediação penal. Lumen Juris.
Strong, S. I. (2016). Realizing rationality: An empirical assessment of international commercial mediation. Washington & Lee Law Review, 73(4), 1973-2068. http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=aph&AN=123030830&site=ehost-live
Thaler, R. H. (2015). Misbehaving: The making of behavioral economics. W. W. Norton & Company Ltd.
Towfigh, E. V. (1990). Rational choice and its limits. German Law Journal, 17(5), 763-778. http://doi.org/10.1533/9781845699789.5.663
Wall, J. A., & Dunne, T. C. (2012). Mediation research: A current review. Negotiation Journal, 217-244. https://doi.org/10.1111/j.1571-9979.2012.00336.x
Wolkart, E. N. (2019). Análise econômica do processo civil: Como a economia, o direito e a psicologia podem vencer a tragédia da justiça. Thomson Reuters Brasil.