Velamento da angústia existencial do cidadão e do homem público e o sentido de um dever ser próprio a ações sérias

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Valderez F. Fraga
Joana Ayla Donzelli Schultz

Resumo

Este artigo explora a complexidade do fenômeno da angústia fundamentalmente como angústia existencial da qual se ocupa especialmente Heidegger em íntima relação com o dasein, sem relegá-la ou excluir a literatura a respeito. A questão central é a presença fenomenal do homem comum e do homem público como ser-no-mundo, na vida e em suas organizações. A literatura escolhida orienta a discussão para fundamentos fenomenológicos como presença, impermanência, abertura, velamento, poder ser, fuga, bem como para disposições e posturas como querer ter, querer ser, assumir-se, recorrendo a um embasamento teórico para essa primeira discussão que questiona, inicialmente e durante o artigo, implicações da angústia heideggeriana nas expectativas de cidadania. A reflexão final emerge em forma de questão em tom paradoxal que por si só é manifestação de angústia e exemplo de necessidade da seriedade do homem diante do público, em toda a sua extensão, porque a angústia existencial não se manifestou simplesmente velada, mas como uma falta.

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Como Citar
Fraga, V. F., & Schultz, J. A. D. (2009). Velamento da angústia existencial do cidadão e do homem público e o sentido de um dever ser próprio a ações sérias. Revista De Administração Pública, 43(1), 67 a 93. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/rap/article/view/6680
Seção
Artigos