A unidade dos contrários: fordismo e pós-fordismo

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Fernando G. Tenório

Resumo

Alguém que “nessa altura do campeonato”, início de século XXI, escreve sobre taylo-rismo, fordismo e quejandos ou tem nostalgia do passado ou não tem atualizado seusconhecimentos. Melhor, é um antiquado, um matusalênico que pensa que o sistemaainda é de base mecânica quando a eficiência era contabilizada através do cronômetro,de movimentos previamente estabelecidos sobre um processo que corria por meio deroldanas e outros mecânicos meios. No entanto, não é esta impressão que propomosno presente artigo. Aqui o que objetivamos é resgatar conceitos que o modismo dacontemporaneidade flexível não permite que sejam percebidos, escondendo indica-dores da permanência de um fazer fordista travestido, muitas vezes, de moderno,atual. A tese proposta é que o pós-fordismo contém o fordismo. Ou seja, o fordismonão é substituído pelo pós-fordismo, visto que este último contém, de acordo com aunidade dos contrários, lei da dialética, elementos fordistas, substâncias que serãorepresentadas por meio de um continuum. Assim, a aparente situação antitética nãoocorre uma vez que o pós-fordismo compreende seu oposto, o fordismo.

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Como Citar
Tenório, F. G. (2011). A unidade dos contrários: fordismo e pós-fordismo. Revista De Administração Pública, 45(4), 1141 a 1172. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/rap/article/view/7030
Seção
Artigos