Compreendendo a estratificação profissional e hibridização na profissão médica: evidências exploratórias de hospitais universitários federais brasileiros

Conteúdo do artigo principal

Erik Persson
https://orcid.org/0000-0002-3175-1320
Ewan Ferlie
https://orcid.org/0000-0003-2947-5141
Juan Baeza
https://orcid.org/0000-0003-2032-4507

Resumo

Este artigo explora motivadores, implicações e tendências de estratificação e hibridização profissional na profissão médica atuante em hospitais universitários federais brasileiros (HUFs). Com base em achados exploratórios, examinamos algumas das repercussões da migração dos hospitais universitários para a EBSERH, uma empresa pública criada pelo governo federal para gerenciar e organizar os HUFs vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisa mostra que a transferência da administração hospitalar para a EBSERH tem acarretado maior estratificação interna da força de trabalho médica. A mudança da lógica de profissionalismo médico-acadêmico para uma nova lógica empresarial de saúde, com a adoção de distintos regimes empregatícios e formas de trabalho e controle mais gerenciais, podem estar alterando vínculos subjetivos e formais estabelecidos entre os profissionais, as universidades e os hospitais envolvidos. Tendências em direção à hibridização e desibridização foram identificadas e discutidas. Esses achados são relevantes tendo em vista que tais movimentos podem representar implicações profundas para a natureza acadêmica dos HUFs e para o futuro do profissionalismo nessas organizações de saúde e ensino.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Persson, E., Ferlie, E., & Baeza, J. (2021). Compreendendo a estratificação profissional e hibridização na profissão médica: evidências exploratórias de hospitais universitários federais brasileiros. Revista De Administração Pública, 55(5), 1034–1076. https://doi.org/10.1590/0034-761220200792
Seção
Artigos

Referências

Allsop, J. (2006). Medical dominance in a changing world: the UK case. Health Sociology Review, 15(5), 444-457.

Alvehus, J., Eklund, S., & Kastberg, G. (2019). Organizing professionalism – new elites, stratification and division of labor. Public Organization Review, 20, 163-177.

Andreazzi, M. F. S. (2013). Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares: inconsistências à luz da reforma do estado. Revista Brasileira de Educação Médica, 37(2), 275-284.

Atun, R., Andrade, L. O. M., Almeida, G., Cotlear, D., Dmytraczenko, T., Frenz, P. … Wagstaff, A. (2015). Health-system reform and universal health coverage in Latin America. The Lancet, 385(9974), 1230-1247.

Bresser-Pereira, L. C. (1996). Da administração pública burocrática à gerencial. Revista do Serviço Público, 120(1), 7-40.

Bresser-Pereira, L. C., & Spink, P. (2005). Reforma do estado e administração pública gerencial (6a ed.). São Paulo, SP: FGV.

Coburn, D. (1994). Professionalism and proletarianization: medicine, nursing, and chiropractic in historical perspective. Labour/Le Travail, 34, 139-162.

Coburn, D. (2006). Medical dominance then and now: critical reflections. Health Sociology Review, 15(5), 432-443.

Coburn, D., Rappolt, S., & Bourgeault, I. (1997). Decline vs. retention of medical power through restratification: an examination of the Ontario case. Sociology of Health & Illness, 19(1), 1-22.

Costa, F. L. (2008). Brasil: 200 Anos de estado; 200 anos de administração pública; 200 anos de reformas. Revista de Administração Pública, 42(5), 829-874.

Croft, C., Currie, G., & Lockett, A. (2015). Broken ‘two-way windows’? an exploration of professional hybrids. Public Administration, 93(2), 380-394.

Decreto nº 7.082, de 27 de janeiro de 2010. (2010). Institui o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais- REHUF, dispõe sobre o financiamento compartilhado dos hospitais universitários federais entre as áreas da educação e da saúde e disciplina o regime da pactuação global com esses hospitais. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7082.htm

Degeling, P., Zhang, K., Coyle, B., Xu, L., Meng, Q., Qu, J., … Hill, M. (2006). Clinicians and the governance of hospitals: a cross-cultural perspective on relations between profession and management. Social Science and Medicine, 63(3), 757-775.

Denis, J. L., Ferlie, E., & Van Gestel, N. (2015). Understanding hybridity in public organizations. Public Administration, 93(2), 273-289.

EM Interministerial nº 00127/2011/MP/MEC. (2011). Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Projetos/ExpMotiv/EMI/2011/127-MP%20MEC.htm

EMI nº 00383/2010/MP/MEC. (2010). Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/Exm/EMI-383-MP-MEC-MPV-520-10.htm

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. (2021). Unidades da rede EBSERH. Recuperado de https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/mapa-da-rede-ebserh-2020.png/@@images/17d3e985-4b81-4b84-bcba-e7be20cfb24c.png

Esposito, G., Ferlie, E., & Gaeta, G. L. (2017). The European public sectors in the age of managerialism. Politics, 38(4), 480-499.

Evetts, J. (2006). A short note: the sociology of professional groups. Current Sociology, 54(1), 133-143.

Ferlie, E., & Geraghty, K. J. (2005). Professionals in public services organizations: implications for public sector “reforming”. In E. Ferlie, L. E. Lynn Jr., & C. Pollitt (Eds.), The oxford handbook of public management (Chap. 18, pp. 422-445) Oxford, UK: Oxford University Press.

Ferreira, W. C., Jr. (2003). Gerenciamento de hospitais estaduais paulistas por meio das organizações sociais de saúde. Revista de Administração Pública, 37(2), 243-264.

Fitzgerald, L., Lilley, C., Ferlie, E., Addicott, R., McGivern, G., & Buchanan, D. (2006). Managing Change and Role Enactment in the Professionalized Organization. London, UK: NCCSDO.

Freidson, E. (1985). The reorganization of the medical profession. Medical Care Review, 42(1), 11-35.

Freidson, E. (1989). Medical work in America. New Haven, Connecticut: Yale University Press.

Freidson, E. (1994). Professionalism reborn: theory, prophecy and policy. Cambridge, UK: Polity Press.

G1 RS. (2019, junho 02). MPF ajuíza ação contra gerente do Hospital Escola da UFPel após denúncias de assédio moral. Recuperado de https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2019/06/02/mpf-ajuiza-acao-contra-gerente-do-hospital-escola-da-ufpel-apos-denuncias-de-assedio-moral.ghtml

Gaetani, F. (2003). O recorrente apelo das reformas gerenciais: uma breve comparação. Revista do Serviço Público, 54(4), 23-43.

Gioia, D. A., Corley, K. G., & Hamilton, A. L. (2012). Seeking qualitative rigor in inductive research: notes on the Gioia Methodology. Organizational Research Methods, 16(1), 15-31.

Gonçalves, J. (2017, junho 22). “Todos os hospitais universitários estão em crise”, afirma médica sanitarista. Brasil de Fato. Recuperado de https://www.brasildefato.com.br/2017/06/22/todos-os-hospitais-universitarios-estao-em-crise-afirma-medica-sanitarista

Haveman, H. A., & Gualtieri, G. (2017). Institutional logics. Oxford Research Encyclopedia of Business and Management. Recuperado de https://oxfordre.com/business/view/10.1093/acrefore/9780190224851.001.0001/acrefore-9780190224851-e-137

Hendrikx, W., & Van Gestel, N. (2017). The emergence of hybrid professional roles: GPs and secondary school teachers in a context of public sector reform. Public Management Review, 19(8), 1105-1123.

Jacobs, K. (2005). Hybridisation or polarisation: doctors and accounting in the UK, Germany and Italy. Financial Accountability and Management, 21(2), 135-161.

Jornal do Brasil. (2019, dezembro 24). A situação vergonhosa do Hospital Antônio Pedro. Recuperado de https://www.jb.com.br/pais/informe_jb/2019/12/1021133-a-situacao-vergonhosa-do-hospital-antonio-pedro.html

Kirkpatrick, I. (2016). Hybrid managers and professional leadership. In M. Dent, I. Lynn Bourgeault, J. L. Denis, & E. Kuhlmann (Eds.), The Routledge Companion to the Professions and Professionalism (Chap. 12, pp. 175-187) New York, NY: Routledge.

Kirkpatrick, I., Jespersen, P. K., Dent, M., & Neogy, I. (2009). Medicine and management in a comparative perspective: the case of Denmark and England. Sociology of Health & Illness, 31(5), 642-658.

Kramer, G. G., & Faria, J. H. (2007). Vínculos organizacionais. Revista de Administração Pública, 41(1), 83-104.

La Forgia, G. M., & Couttolenc, B. F. (2008). Hospital performance in Brazil: the search for excellence. Washington, DC: The Word Bank.

Lei nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011. (2011). Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH; acrescenta dispositivos ao Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12550.htm

Light, D. W. (1991). Professionalism as a countervailing power. Journal of Health Politics, Policy and Law, 16(3), 499-506.

Light, D. W. (1995). Countervailing powers: a framework for professions in transition. In T. Johnson, G. Larkin, & M. Saks (Eds.), Health professions and the state in Europe (Chap. 2, pp. 25- 41) London, UK: Routledge.

Light, D. W., & Levine, S. (1988). The Changing character of the medical profession: a theoretical overview. Milbank Quarterly, 66(supplement 2), 10-22.

Llewellyn, S. (2001). ‘Two-way windows’: clinicians as medical managers. Organization Studies, 22(4), 593-623.

Luedy, A., Mendes, V. L. P. S., & Ribeiro, H., Jr. (2012). Gestão pública por resultados: contrato de gestão como indutor de melhoras em um hospital universitário. Organizações & Sociedade, 19(63), 641-659.

Machado, S. P., & Kuchenbecker, R. (2007). Desafios e perspectivas futuras dos hospitais universitários no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 12(4), 871-877.

Malterud, K., Siersma, V. D., & Guassora, A. D. (2016). Sample size in qualitative interview studies: guided by information power. Qualitative Health Research, 26(13), 1753-1760.

March, C. (2012). A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, universidades públicas e autonomia: ampliação da subordinação à lógica do capital. Universidade e Sociedade, 21(49), 62-70.

Martin, G., Bushfield, S., Siebert S., & Howieson, B. (2021). Changing logics in healthcare and their effects on the identity motives and identity work of doctors. Organization Studies, 42(9), 1477-1499.

McGivern, G. Currie, G., Ferlie, E., Fitzgerald, L., & Waring, J. (2015). Hybrid manager-professionals’ identity work: the maintenance and hybridization of medical professionalism in managerial contexts. Public Administration, 93(2), 412-432.

Medida provisória nº 520, de 31 de dezembro de 2010. (2010). Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A. - EBSERH e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/mpv/520.htm

Morais, H. M. M., Albuquerque, M. S. V., Oliveira, R. S., Cazuzu, A. K. I., & Silva, N. A. F. (2018). Organizações Sociais da Saúde: uma expressão fenomênica da privatização da saúde no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 34(1), 1-13.

Navarro, V. (1988). Professional dominance or proletarianization? Neither. The Milbank Quarterly, 66(supplement 2), 57-75.

Noordegraaf, M. (2013). Reconfiguring professional work: changing forms of professionalism in public services. Administration & Society, 48(7), 783-810.

Noordegraaf, M. (2015). Hybrid professionalism and beyond: (new) forms of public professionalism in changing organizational and societal contexts. Journal of Professions and Organization, 2(2), 187-206.

Numerato, D., Salvatore, D., & Fattore, G. (2012). The impact of management on medical professionalism: a review. Sociology of Health & Illness, 34(4), 626-644.

Osborne, D., & Gaebler, T. (1992). Reinventing government: how the entrepreneurial spirit is transforming government. New York, NY: Plume.

Paes De Paula, A. P. (2005). Por uma nova gestão pública: limites e potencialidades da experiência contemporânea. Rio de Janeiro, RJ: FGV.

Persson, E. & Moretto, L., Neto. (2018). Ideology and discourse in the public sphere: a critical discourse analysis of public debates at a Brazilian public university. Discourse & Communication, 12(3), 278-306.

Persson, E., Porto, R. S., & Lavor, A. K. C. (2016). O RDC como nova aposta da administração pública gerencial em licitações: o caso da Universidade Federal de Santa Catarina. Revista do Serviço Público, 67(1), 55-84.

Portal da Transparência. (2021). Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH. Recuperado de https://www.portaltransparencia.gov.br/orgaos/26443?ano=2021

Portaria interministerial nº 562, de 12 de maio de 2003. (2003). Constitui a Comissão Interinstitucional com o objetivo de avaliar e diagnosticar a atual situação dos Hospitais Universitários e de Ensino no Brasil, visando reorientar e/ou reformular a política nacional para o setor. Brasília, DF: Ministério da Educação.

Portaria interministerial nº 883, de 05 de julho de 2010. (2010). Regulamenta o Decreto nº 7.082, de 27 de janeiro de 2010, que institui o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), dispõe sobre o financiamento compartilhado dos Hospitais Universitários Federais entre as áreas de educação e da saúde e disciplina o regime da pactuação global com esses hospitais. Brasília, DF: Diário Oficial da União. Recuperado de https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2018/abril/12/Portaria-Interministerial-n883.pdf

Portaria interministerial nº 1.006, de 27 de maio de 2004. (2004). Brasília, DF. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2004/anexo/anexo_pri1006_27_05_2004.pdf

Portaria nº 442, de 25 de abril de 2012. (2012). Delega à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH o exercício de algumas competências descritas no Decreto no 7.690, de 02 de março de 2012, bem como no Decreto no 7.082, de 27 de janeiro de 2010. Brasília, DF: Diário Oficial da União. Recuperado de https://www.gov.br/ebserh/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/legislacao-e-normas/rede-ebserh/portaria-no-442-de-25-de-abril-de-2012/view

Portaria nº 1.310, de 10 de novembro de 2010. (2010). Institui a Matriz de Distribuição de recursos financeiros aos Hospitais Universitários Federais. Recuperado de https://www.gov.br/ebserh/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programa-rehuf/legislacao-programa-rehuf/portaria-no-1-310-de-10-de-novembro-de-2010.pdf/view

Projeto de Lei da Câmara n° 79, de 2011. (2011). Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH; acrescenta dispositivos ao Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado de https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/102439

Reay, T., & Hinings, C. R. (2009). Managing the rivalry of competing institutional logics. Organization Studies, 30(6), 629-652.

Rothbauer, P. M. (2008). Triangulation. In L. M. Given (Ed.), The Sage Encyclopedia of Qualitative Research Methods (Chap. 1, pp. 892-894) London, UK: Sage.

Sales, J. C., & Peixe, B. C. S. (2020). Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares: resultados para usuários da gestão de política pública na área da saúde. Revista de Gestão em Sistemas de Saúde, 9(2), 319-339.

Sandelowski, M. (1995). Sample size in qualitative research. Research in Nursing & Health, 18(2), 179-183.

Schweizer, L. T., & Nieradtka, K. (2001). “Publicização”, uma alternativa aos extremos da privatização e da estatização: um estudo de caso do Sisar, no setor de água e saneamento. Revista de Administração Pública, 32(2), 153-191.

Secchi, L. (2009). Modelos organizacionais e reformas da administração pública. Revista de Administração Pública, 43(2), 347-369.

Soares, W. T. B. (2016). Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH: Sistema Único de Saúde e autonomia universitária (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ.

Sodré, F., Littike, D., Drago, L. M. B., & Perim, M. C. M. (2013). Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares: um novo modelo de gestão? Serviço Social & Sociedade, 114, 365-380.

Spyridonidis, D., Hendy, J., & Barlow, J. (2015). Understanding hybrids roles: the role of identity processes amongst physicians. Public Administration, 93(2), 395-411.

Starr, P. (1982). Social transformation of medicine. New York, NY: Basic Books.

Strauss, A., & Corbin, J. (1998). Basics of qualitative research techniques. London, UK: Sage.

Thornton, P. H. (2004). Markets from culture: institutional logics and organizational decisions in higher education publishing. Stanford, Califórnia: Stanford University Press.

Thornton, P. H., & Ocasio, W. (1999). Institutional logics and the historical contingency of power in organizations: executive succession in the higher education publishing industry, 1958-1990. American Journal of Sociology, 105(3), 801-843.

Vasileiou, K., Barnett, J., Thorpe, S., & Young, T. (2018). Characterising and justifying sample size sufficiency in interview-based studies: systematic analysis of qualitative health research over a 15- year period. BMC Medical Research Methodology, 18(148), 1-18.

Vieira, K. R. (2016). Uma revisão bibliográfica acerca da gestão de hospitais universitários federais após o advento da EBSERH. Revista Brasileira de Administração Política, 9(1), 157-178.

Waring, J. (2014). Restratification, hybridity and professional elites: questions of power, identity and relational contingency at the points of ‘professional-organisational intersection’. Sociology Compass, 8(5), 688-704.

Waring, J., & Bishop, S. (2013). McDonaldization or commercial re-stratification: corporatization and the multimodal organisation of English doctors. Social Science & Medicine, 82, 147-155.

Waring, J., & Currie, G. (2009). Managing expert knowledge: organizational challenges and managerial futures for the UK medical profession. Organization Studies, 30(7), 755-778.

World Bank. (1993). World Development Report 1993: investing in health. New York, NY: Oxford University Press.