Minha Casa Minha Vida Program (2012-2016): analysis of the relative efficiency of Brazilian municipalities in the implementation of federal programs

Main Article Content

Ludmila Ferreira Bandeira
https://orcid.org/0000-0002-7020-600X
Edgar Reyes Junior
https://orcid.org/0000-0001-7403-5909

Abstract

This research aims to evaluate the relative efficiency of Brazilian municipalities in the implementation of the Brazilian federal program for affordable housing Minha Casa Minha Vida (MCMV) program. The study discusses characteristics or factors that seem to affect municipal efficiency in policy implementation providing theoretical and empirical support to research in the area. The MCMV program is part of the Social and Urban Infrastructure axis of the Growth Acceleration Program (Programa de Aceleração do Crescimento – PAC). The work was divided into two stages. The first step is the classification of municipalities into homogeneous groups. The second refers to the municipalities’ relative efficiency in the MCMV, through the application of data envelopment analysis (DEA). As a result, we identified that Brazilian municipalities have different structuring patterns. The majority of them were classified as poorly structured or minimally structured. In the analyzed data, we observed a clear regional pattern, where South and Southeast have more well-structured municipalities compared to the Central-west, North, and Northeast. By analyzing the relative efficiency in MCMV, considering as universe only municipalities that completed MCMV projects between 2012 and 2016, better-structured municipalities also presented better results, indicating that structural conditions may be determinants of program performance. In contrast, the regional analysis presented that Centralwest, North, and Northeast demonstrated efficient municipalities more often, on average, in implementing the program.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Bandeira, L. F., & Reyes Junior, E. (2021). Minha Casa Minha Vida Program (2012-2016): analysis of the relative efficiency of Brazilian municipalities in the implementation of federal programs. Brazilian Journal of Public Administration, 55(2), 309–330. https://doi.org/10.1590/0034-761220190341
Section
Article

References

Aguiar, M. H. (2014). Políticas de provisão habitacional no Brasil: contradições e limites à integração social. Revista Tamoios, 10(2), 22-34.

Bandeira, L. F., Silva, R. M. P., Gonçalves, A. O., & Calmon, P. C. P. (2015). Políticas públicas: análise bibliométrica da produção científica nos periódicos de administração no período de 2008-2013. In Anais do 39º Encontro da ANPAD, Belo Horizonte, MG.

Carlantonio, L. M. (2001) Novas metodologias para clusterização de dados (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ.

Carvalho, A. X. Y., Mata, D., & Resende, G. (2007). Clusterização dos municípios brasileiros. In A. X. Y. Carvalho, C. W. Albuquerque, J. A. Mota, & M. Piancastelli (Orgs.), Dinâmica dos municípios(pp. 326-368). Brasília, DF: Ipea.

Costa, F. L., & Castanhar, J. C. (2003). Avaliação de programas públicos: desafios conceituais e metodológicos. Revista de Administração Pública, 37(5), 969-992.

Diel, E. H., Diel, F. J., Schuls, S. J., Chiarello, T. C., & Rosa, F. S. (2014) Desempenho de municípios brasileiros em relação à estratégia de investimento público em educação. Desenvolvimento em Questão, 12(26), 79-107.

Dutra, W. Z. (2013). Entre a produção habitacional estatal e as moradias precárias: uma análise da popularização da casa própria no Brasil. Perspectivas em Políticas Públicas, VI(11), 131-154.

França, K. C. B. (2015) Os gargalos para a provisão habitacional em municípios de pequeno porte: análise do programa Minha Casa, Minha Vida. Urbe Revista Brasileira de Gestão Urbana, 7(3), 325-339.

Howlett, M., McConnell, A., & Perl, A. (2016). Moving policy theory forward: connecting multiple stream and advocacy coalition frameworks to policy cycle models of analysis. Research and Evaluation. Australian Journal of Public Administration, 76(1), 65-79.

Januzzi, P. M. (2005). Indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas sociais no Brasil. Revista do Serviço Público Brasília, 56(2), 137-160.

Klintowitz, D. (2016). Por que o programa Minha Casa Minha Vida só poderia acontecer em um governo petista? Cadernos Metrópole, 18(35), 165-190. Recuperado de http://dx.doi.org//10.1590/2236-9996.2016-3508

Krause, C. (2012, maio 03). O programa Minha Casa Minha Vida em municípios de até 50 mil habitantes: quadro institucional e prognósticos da provisão habitacional de interesse social (Comunicados do Ipea, n. 146). Brasília, DF: Ipea.

Lins, M. E., Lobo, M. S. C., Silva, A. C. M., Fiszman, R., & Ribeiro, V. J. P. (2007). O uso da Análise Envoltória de Dados (DEA) para avaliação de hospitais universitários brasileiros. Ciência & Saúde Coletiva, 12(4), 985-998.

Lotta, G. S.; Gonçalves, R., & Bitelman, M. (2014). A coordenação federativa de políticas públicas: uma análise das políticas brasileiras nas últimas décadas. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, 19(64), 2-18.

Menezes, D. B. (2017). Provisão de habitação de interesse social nos municípios gaúchos: resultados de programas federais entre 2007 e 2016. Indicadores Econômicos FEE, 44(3), 97-112.

Ministério do Planejamento. (2014). Balanço PAC 2 - 4 anos de execução - 11º Balanço - 2011 a 2014 Brasília, DF: Autor. Recuperado de http://pac.gov.br/pub/up/relatorio/f9d3db229b483b35923b338906b022ce.pdf

Oliveira, V. E. (2016). Saúde pública e políticas públicas: campos próximos, porém distantes. Saúde Pública e Políticas Públicas, 25(4), 880-894.

Pedroso, M. M., Calmon, P. C. P., Bandeira, L. F., & Lucena, R. A. V. (2012). Eficiência relativa da política nacional de procedimentos cirúrgicos eletivos de média complexidade. Revista de Administração Contemporânea, 16(2), 237-252.

Peña, C. R. (2008). Um modelo de avaliação da eficiência da administração pública através do método Análise Envoltória de Dados (DEA). Revista de Administração Contemporânea, 12(1), 83-106.

Ramos, M. P., & Schabbach, L. M. (2012). O estado da arte da avaliação de políticas públicas: conceituação e exemplos de avaliação no Brasil. Revista de Administração Pública, 46(5), 1271-294.

Reis, F. N. S. C. (2013). Programa “Minha Casa, Minha Vida”: estrutura lógica, focalização e percepção dos beneficiários (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG.

Rolnik, R., Iacovini, F. G. R., & Klintowitz, D. (2014). Habitação em municípios paulistas: construir políticas ou “rodar” programas? Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 16(2), 149-165.

Sano, H, Montenegro, M. J. F. Filho. (2013). As técnicas de avaliação da eficiência, eficácia e efetividade na gestão pública e sua relevância para o desenvolvimento social e das ações públicas Desenvolvimento em Questão, 11(22), 35-61.

Silva, C. F., & Alves, T. W. (2014). Dinâmica dos financiamentos habitacionais nos municípios do Rio Grande do Sul de 2006 a 2010: uma avaliação do Programa “Minha Casa, Minha Vida”. Revista de Administração Pública, 48(1), 27-54. Recuperado de https://doi.org//10.1590/S0034-76122014000100002

Silva, M. C., Silva, J. D. G., Borges, E. F., & Souza, F. J. V. (2015). Ranking de desempenho de municípios: elaboração de um único índice a partir do IDHM, IFDM e IRFS. Veredas Favip, 8(1), 62-78.

Souza, C. (2003). “Estado do campo” da pesquisa em políticas públicas no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 18(51), 15-20.

Varela, P. S., Martins, G. A., & Fávero, L. P. L. (2012). Desempenho dos municípios paulistas: uma avaliação de eficiência da atenção básica à saúde. Revista de Administração, 47(4), 624-637.

Vedung, E. (2010). Four waves of evaluation diffusion. Evaluation, 16(3), 263-277. Recuperado de https://doi.org/10.1177/1356389010372452

Veloso, J. F. A., Monasterio, L. M., Vieira, R. S., & Miranda, R. B. (2011). Uma visão inicial dos subsistemas da gestão pública municipal. In J. F. A. Veloso, L. M. Monasterio, R. S. Vieira, & R. B. M. (Orgs.), Gestão municipal no Brasil: um retrato das prefeituras(pp. 11-40). Brasília, DF: Ipea.