Formalismo no processo de institucionalização das bibliotecas universitárias

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Cristina Carvalho
Sueli Goulart

Resumen

Os reflexos das amplas mudanças societais que vêm acontecendo ao longo das três últimas décadas podem ser percebidos nas bibliotecas universitárias, por meio de uma crescente homogeneidade estrutural indicativa da presença de tendências isomórficas dominantes. Este artigo defende que esse processo é indutor de práticas formalísticas cujas conseqüências moldam as configurações organizacionais. O artigo mostra a evolução do contexto institucional das bibliotecas universitárias, a progressiva adaptação das ações organizacionais a esse processo e o caráter da interação dos atores sociais no campo organizacional, incluindo elementos simbólicos, culturais e cognitivos. Realiza, ainda, um estudo longitudinal, com base em duas pesquisas levadas a efeito nas décadas de 1970 e 80, complementadas por um estudo empírico efetuado entre 2000 e 2001. Conclui-se que o direcionamento homogêneo das ações de modernização mediante mecanismos isomórficos coercitivos e a negligência quanto às diversidades e especificidades locais em favor de práticas acriticamente implementadas fortalecem o caráter formalístico das mudanças estruturais das bibliotecas universitárias brasileiras afastando-as de sua realidade.

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Cómo citar
Carvalho, C., & Goulart, S. (2003). Formalismo no processo de institucionalização das bibliotecas universitárias. Revista De Administração Pública, 37(4), 921 a 938. Recuperado a partir de https://periodicos.fgv.br/rap/article/view/6507
Sección
Artículos

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