Descentralização da saúde e poder local em Minas Gerais

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Adriana Maria Xavier de Abreu
Daisy Maria Xavier de Abreu
Susete Barboza França
Maria das Mercês Gomes Somarriba
Soraya Almeida Belisário

Resumo

A associação positiva que se faz entre a estratégia de descentralização e a democratização do espaço público local, através de um controle maior por parte dos cidadãos, nem sempre se verifica nas experiências concretas, especialmente
nos pequenos municípios. Nesta perspectiva, este artigo apresenta os principais resultados de uma pesquisa realizada em três municípios mineiros sobre o processo de descentralização da saúde diante da estrutura de
poder local vigente. O estudo procurou considerar os interesses e influências dos atores individuais e coletivos no processo de descentralização da saúde, que tendem a se mobilizar em direção à defesa, modificação ou rejeição das
propostas de mudanças no setor saúde. As características político-administrativas do Estado influem nas condições de implementação de políticas de descentralização, que encontram, no nível local, peculiaridades que não podem ser  desconsideradas e que atuam sobre os determinantes do processo de descentralização do setor saúde.

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Como Citar
Abreu, A. M. X. de, Abreu, D. M. X. de, França, S. B., Somarriba, M. das M. G., & Belisário, S. A. (1998). Descentralização da saúde e poder local em Minas Gerais. Revista De Administração Pública, 32(4), 27 a 41. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/rap/article/view/7778
Seção
Artigos

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