Gestão de organizações culturais: perspectivas, singularidades e paradoxo como horizonte teórico

Conteúdo do artigo principal

Fabiana Pimentel Santos
https://orcid.org/0000-0002-2160-7536
Eduardo Davel
https://orcid.org/0000-0003-0610-6474

Resumo

Cada vez mais, as pesquisas sobre a gestão de organizações culturais se destacam, à medida que reconhecemos as contribuições simbólicas e materiais da economia criativa para o desenvolvimento das sociedades contemporâneas. Contudo, carecemos de uma visão integrada e robusta dessa gestão, baseada numa caracterização clara do campo e de suas singularidades. O objetivo deste artigo é descrever a produção acadêmica sobre gestão de organizações culturais e demarcar um horizonte conceitual-teórico fecundo para estimular a pesquisa futura. A metodologia é baseada numa revisão sistemática de produções acadêmicas publicadas nas bases de dados nacionais e internacionais. Os resultados da pesquisa incluem a elaboração de três categorias integradoras da produção acadêmica: perspectivas sobre questões centrais na pesquisa sobre organizações culturais (técnico-operacional e política), as singularidades dessas organizações (hipersensibilidade, hipertensão e hiperincerteza) e o paradoxo como um eixo teórico-conceitual crucial para melhorar o conhecimento sobre as organizações culturais. Os resultados propõem uma agenda para pesquisas futuras com base no conceito de paradoxo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Detalhes do artigo

Como Citar
Santos, F. P., & Davel, E. (2022). Gestão de organizações culturais: perspectivas, singularidades e paradoxo como horizonte teórico. Cadernos EBAPE.BR, 20(1), 35–49. https://doi.org/10.1590/1679-395120200197
Seção
Artigos

Referências

Adorno, T., & Horkheimer, M. (1985). A dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Alves, A. (2009). Identidade e diversidade cultural: paradoxos e articulações para uma política pública (Dissertação de Mestrado). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Minas Gerais, MG.

Araújo, B., Davel, E., & Rentschler, R. (2020). Aesthetic consumption in managing art-driven organizations: an autoethnographic inquiry. Organizational Aesthetics, 9(3), 63-84.

Avelar, R. (2010). O avesso da cena: notas sobre produção e gestão cultural. São Paulo, SP: DUO Editorial.

Barros, J. M., & Kauark, G. (2011). Diversidade cultural e desigualdade de trocas: participação, comércio e comunicação. São Paulo, SP: Itaú Cultural, Observatório da Diversidade Cultural.

Barros, J. M., & Oliveira, J., Jr. (2011). Pensar e agir com a cultura: desafios da gestão cultural. Belo Horizonte, MG: Observatório da Diversidade Cultural.

Bassett-Jones, N. (2015). The paradox of diversity management, creativity and innovation. Creativity and Innovation Management, 14(2), 169-175.

Bauman, Z. (2012). Ensaios sobre o conceito de cultura. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Beech, N., Burns, H., Caestecker, L., Macintosh, R., & Maclean, D. (2004). Paradox as invitation to act problematic change situations. Human Relations, 57(10), 1313-1332.

Bendassolli, P. F., & Wood, T. J. (2010). O paradoxo de Mozart: carreiras nas indústrias criativas. Organizações & Sociedade, 17(53), 259-277.

Benjamin, W. (1985). Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo, SP: Brasiliense.

Botelho, I. (2000). Romance de formação: Funarte e política cultural (1976-1990). Rio de Janeiro, RJ: Edições Casa de Rui Barbosa.

Botelho, I. (2003). Os equipamentos culturais na cidade de São Paulo: um desafio para a gestão pública. São Paulo em Perspectiva, 15(2), 73-83.

Botelho, I. (2016). Dimensões da cultura: políticas culturais e seus desafios. São Paulo, SP: Edições Sesc.

Botti, S. (2000). What role for marketing in the arts? An analysis of arts consumption and artistic value. International Journal of Arts Management, 2(3), 14-27.

Bourdieu, P. (2011). A economia das trocas simbólicas. São Paulo, SP: Perspectiva.

Boylan, P. (2004). Como gerir um museu: manual prático. Paris, France: Icom.

Brant, L. (2009). O poder da cultura. São Paulo, SP: Peirópolis.

Brindle, M., & DeVereaux, C. (2011). The arts management handbook: new directions for students and practitioners. London, UK: Routledge.

Brooks, A., & Kushner, R. (2001). Cultural districts and urban development. International Journal of Arts Management, 3(2), 4-15.

Byrnes, W. J. (2003). Management and the arts. Burlington, NJ: Elsevier.

Calabre, L. (2009). Políticas culturais no Brasil: dos anos 1930 ao século XXI. Rio de Janeiro, RJ: FGV.

Canclini, N. G. (2003). Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo, SP: Edusp.

Cândido, M. M. D. (2013). Gestão de museus, um desafio contemporâneo: diagnóstico museológico e planejamento. Porto Alegre, RS: Medianiz.

Caves, R. (2000). Creative industries: contracts between art and commerce. Cambridge, UK: Harvard University Press.

Cezário, H. B. M., & Davel, E. (2018). A mobilização museológica técnica na gestão de museus comunitários: a força da participação comunitária e da identidade territorial. Revista Eletrônica Gestão e Sociedade, 12(32), 2392-2422.

Chong, D. (2002). Arts management. London, UK: Routledge.

Clegg, S. R., Cunha, J. V., & Pina, M. (2002). Management paradoxes: a relational view. Human Relations, 55(5), 483-503.

Coelho, T. (1989). O que é ação cultural. São Paulo, SP: Iluminuras.

Coelho, T. (2014). Dicionário crítico de política cultural. São Paulo, SP: Iluminuras.

Cohn, S., Luz, A., Ferron, M. F., Herencia, L. J., & Savazoni, R. (2007). Produção cultural no Brasil. Rio de Janeiro, RJ: Beco do Azougue.

Colbari, A. (2014). A análise de conteúdo e a pesquisa empírica qualitativa. In E. M. Souza (Ed.), Metodologias e analíticas qualitativas em pesquisa organizacional. Vitória, ES: Edufes.

Cunha, L. (2019). A publicização da Orquestra Sinfônica da Bahia (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA.

Cunha, M., & Putnam, L. (2019). Paradox theory and the paradox of success. Strategic Organization, 17(1), 95-106.

Cunha, M. H. (2007). Gestão cultural: profissão em formação. Belo Horizonte, MG: DUO Editorial.

Daigle, P., & Rouleau, L. (2010). Strategic plans in arts organizations: a tool of compromise between artistic and managerial values. International Journal of Arts Management, 12(3), 13-30.

Davel, E., & Vianna, L. G. L. (2012). Gestão-criação: processos indissociáveis nas práticas de um teatro baiano. Revista de Administração Pública, 46(4), 1081-1099.

Defillippi, R. J., & Arthur, M. B. (1989). Paradox in projetc-based enterprise: the case of film making. California Management Review, 40(2), 125-139.

Defillippi, R. J., Grabher, G., & Jones, C. (2007). Introduction to paradoxes of creativity: managerial and organizational challenges in the cultural economy. Journal of Organizational Behavior, 28, 511-521.

Dines, Y. (2012). Cidadelas da cultura no lazer: uma reflexão em antropologia da imagem sobre o Sesc São Paulo. São Paulo, SP: Sesc.

Eikhof, D. R., & Haunschild, A. (2007). For art’s sake! Artistic and economic logics in creative production. Journal of Organizational Behavior, 28(5), 523-538.

Eisenhardt, K. M. (2000). Paradox, spirals, ambivalence: the new language of change and pluralism. The Academy of Management Review, 25(4), 703-705.

Farjoun, M. (2018). Contradictions dialetics and paradoxes. In A. Langley, & H. Tsoukas (Ed.), The sage handbook of process organization studies. London, UK: Sage Publications.

Fiol, M. (2002). Capitalizing on paradox: the role of language in transforming organizational identities. Organization Science, 13(6), 653-666.

Fopp, M. A. (1997). Managing museums and galleries. London, UK: Routledge.

Gadelha, R. (2015). Produção cultural: conformações, configurações e paradoxos. Fortaleza, CE: Armazém da Cultura.

Gotsi, M., Andriopoulos, C., Lewis, M. W., & Ingram, A. E. (2010). Managing creatives: paradoxical approaches to identity regulation. Human Relations, 63(6), 781-805.

Greffe, X. (2013). Arte e mercado. São Paulo, SP: Iluminuras e Itaú Cultural.

Greffe, X. (2015). A economia artisticamente criativa. São Paulo, SP: Iluminuras e Itaú Cultural.

Hall, S. (2014). A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, RJ: Lamparina.

Hauser, A. (2003). História social da arte e da literatura. São Paulo, SP: Martins Fontes.

Hirsch, P. M. (1972). Processing fads and fashions: an organization-set analysis of cultural industry systems. The American Journal of Sociology, 77(4), 639-659.

Hoffmann, S., & Dellagnelo, E. (2009). Teatro: a configuração estrutural de grupos teatrais. In T. J. Wood, P. F. Bendassolli, C. Kirschbaum, & M. P. Cunha (Eds.), Indústrias criativas no Brasil. São Paulo, SP: Ed. Atlas.

Jarzabkowski, P., Bednarek, R., & Lê, J. K. (2018). Studying paradox as process and practice identifying and following moments of salience and latency. In M. Farjoun, W. Smith, A. Langley & H. Tsoukas (Ed.), Dualities, dialectics, and paradoxes in organizational life. Oxford, UK: Oxford University Press.

Jones, C., & Defillippi, J. (1996). Back to the future in film: combining industry and self-knowledge to meet the career challenges of the 21st century. Academy of Management Executive, 10(4), 89-103.

Jones, C., Lorenzen, M., & Sapsed, J. (2015). Creative industries: a typology of change. In C. Jones, M. Lorenzen, & J. Sapsed (Eds.), Oxford handbook creative industries. Oxford, UK: Oxford University Press.

Kauark, G., Rattes, P., & Leal, N. (2019). Um lugar para os equipamentos culturais. Salvador, BA: Edufba.

Keller, J., Wong, S. S., & Liou, S. (2020). How social networks facilitate collective responses to organizational paradoxes. Human Relations, 73(3), 401-428.

Khaire, M. (2017). Culture and commerce: the value of entrepreneurship in creative industries. Stanford, CA: Stanford University Press.

Kosmala, K. (2007). The identity paradox: reflections on fluid identity of female artist. Culture and Organization, 13(1), 37-53.

Lampel, J., Lant, T., & Shamsie, J. (2009). Equilíbrio em cena: o que aprender com as práticas organizacionais das indústrias culturais. Revista de Administração de Empresas, 19(1), 19-26.

Langley, A., & Tsoukas, H. (2017). The sage handbook of process organization studies. London, UK: Sage Publications.

Lapierre, L. (2001). Leadership and arts management. International Journal of Arts Management, 3(3), 4-12.

Laraia, R. B. (2006). Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Lawrence, T. B., & Phillips, N. (2002). Understanding cultural industries. Journal of Management Inquiry, 11(4), 430-441.

Leal, N. (2018). O Teatro Castro Alves: da gestão à visão dos produtores culturais. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA.

Leitão, C. S., & Guilherme, L. L. (2014). Cultura em movimento: memórias e reflexões sobre políticas públicas e práticas de gestão. Fortaleza, CE: Armazém da Cultura.

Lewis, M. W. (2000). Exploring paradox: toward a more comprehensive guide. Academy of Management Review, 25(4), 760-776.

Lin, L., & Lee, T. (2014). Symbolic goods social network experience marketing publishing industry performing arts symbolic economy and creative management: cultural and creative industries urging for new approaches. ENCATC – Journal of Cultural Management and Policy, 4(1), 58-67.

Liu, Y., Xu, S., & Zhang, B. (2020). Thriving at work: how a paradox mindset influences innovative work behavior. The Journal of Applied Behavioral Science, 56(3), 347-366.

Lord, B., & Lord, G. D. (2005). Manual de gestión de museos. Barcelona, España: Ariel.

Luonila, M., & Johansson, T. (2016). Reasons for networking in institutionalized music productions: case studies of an Opera House and a Music Festival. International Journal of Arts Management, 18(3), 50-66.

Lüscher, L., & Lewis, M. (2008). Organizational change and managerial sensemaking: working through paradox. Academy of Management Journal, 51(2), 221-240.

Malagodi, M. E., & Cesnik, F. S. (2000). Projetos culturais: elaboração, administração, aspectos legais e busca de patrocínio. São Paulo, SP: Escrituras.

Marins, S. R., & Davel, E. P. B. (2020). Empreendedorismo cultural e artístico: veredas da pesquisa acadêmica. Pensamento Contemporâneo em Administração, 14(4), 115-140.

Medeiros, A., Alves, M., & Farah, M. (2015). Programa Cultura Viva e o campo organizacional da cultura: análise de políticas públicas pela perspectiva institucionalista. Revista de Administração Pública, 49(5), 1215-1235

Menger, P. M. (2014). The economics of creativity: art and achievement under uncertainty. Cambridge, MA: Harvard University Press.

Michaud, V. (2013). Mediating the paradoxes of organizational governance through numbers. Organization Studies, 35(1), 75-101.

Milanesi, L. (1991). A casa da invenção. São Paulo, SP: Edições Siciliano.

Miron-Spektor, E., Ingram, A., Keller, J., Smith, W., & Lewis, M. (2017). Microfoundations of organizational paradox: paradox mindset, limited resources and tensions. Academy of Management Annual Meeting Proceedings, 61(1), 1-50.

Nussbaumer, G., & Rattes, P. C. (2005). Equipamentos culturais de Salvador: públicos, políticas e mercados. Recuperado de http://www.gepicc.ufba.br/enlepicc/pdf/GiseleNussbaumer.pdf

Nussbaumer. G., Vinhas, J. V., Lins, L., Leal, N., Rattes, P. C., & Ahmad, S. (2010). Mapa dos teatros de Salvador. Recuperado de http://www.cult.ufba.br/arquivos/mapa_teatros_salvador.pdf

O’Connor, E. S. (1995). Paradoxes of participation: textual analysis and organizational change. Organization Studies, 16(5), 769-803.

Olivieri, C., & Natale, E. (2016). Guia brasileiro de produção cultura: ações que transformam a cidade. São Paulo, SP: Edições Sesc.

Parush, T., & Koivunen, N. (2014). Paradoxes, double binds, and the construction of ‘creative’ managerial selves in art-based leadership development. Scandinavian Journal of Management, 30(1), 104-113.

Peltoniemi, M. (2015). Cultural industries: product-market characteristics, management challenges and industry dynamics. British Academy of Management, 17(1), 41-68.

Poole, M. S., & Ven, A. H. Van. (1989). Using paradox to build management and organization theories. Academy of Management Review, 14(4), 562-578.

Putnam, L., Fairhust, G. T., & Banghart, S. (2016). Contradictions, dialectics, and paradoxes in organizations: a constitutive approach. Academy of Management Annals, 10(1), 65-171.

Radbourne, J. (2002). Social intervention or market intervention? A problem for governments in promoting the value of the arts. International Journal of Arts Management, 5(1), 50-61.

Radbourne, J., & Fraser, M. (1996). Arts management: a practical guide. St Leonards, Australia: Allen & Unwin.

Rego, A., & Cunha, M. P. (2020). Paradoxos da liderança: gerir contradições, dilemas e tensões da vida organizacional. Lisboa, Portugal: Edições Sílabo.

Rubim, A. (2007). Políticas culturais no Brasil: tristes tradições. Revista Galáxia, 13, 101-113.

Rubim, A., & Barbalho, A. (2007). Políticas culturais no Brasil. Salvador, BA: Edufba.

Rubim, A., & Rocha, R. (2010). Políticas culturais para as cidades. Salvador, BA: Edufba.

Rubim, A., & Rohde, B. (2008). Políticas culturais na Bahia: governo Jaques Wagner – 2007. Salvador, BA: Edufba.

Rubim, L. (2005). Produção cultural. In L. Rubim (Org.), Organização e produção da cultura. Salvador, BA: Edufba.

Santos, F. P., & Davel, E. (2018). Gestão de equipamentos culturais com base na identidade territorial. Revista Gestão & Conexões, 7(2), 7-42.

Sarkovas, Y. (1998). Manual de estratégias para captação de patrocínios. São Paulo, SP: Revista Marketing Cultural.

Schad, J., Lewis, M., Raisch, S., & Smith, W. (2016). Paradox research in management science: looking back to move forward. Academy of Management Annals, 10(1), 5-64.

Serapião. F. (2012). Centro Cultural São Paulo: espaço e vida. São Paulo, SP: Monolito.

Smith, W. K., & Lewis, M. W. (2011). Toward a theory of paradox: a dynamic equilibrium model of organizing. Academy of Management Review, 36(2), 381-403.

Souza, M. M. P., & Carrieri, A. P. (2013). A arte de (sobre)viver coletivamente: estudando a identidade do Grupo Galpão. Revista de Administração, 48(1), 7-20.

Streatfield, P. J. (2001). The paradox of control in organizations. London, UK: Routledge.

Stierand, M., Boje, D., Vlad, G., Dorfler, V., & Feuls, M. (2019). Paradoxes of creativity: examining the creative process through an antenarrative lens. Journal of Creative Behavior, 53(2), 165-170.

Storey, J., & Salaman, G. (2009). Managerial dilemmas: exploiting paradox of strategic leadership. West Sussex, UK: John Wiley Editorial.

Thiry-Cherques, H. R. (2006). Projetos culturais: técnicas de modelagem. Rio de Janeiro, RJ: FGV.

Throsby, D. (2001). Economics and culture. Cambridge, UK: Cambridge University Press.

Townley, B., & Beech, N. (2010). Managing creativity: exploring the paradox. Cambridge, UK: Cambridge University Press.

Trevelyan, R. (2001). The paradox of autonomy: a case of academic research scientists. Human Relations, 54(4), 495-525.

Turbide, J., & Hoskin, K. (1999). Managing non-profit arts organizations through management accounting systems: mission possible? International Journal of Arts Management, 1(2), 68-81.

Turbide, J., & Laurin, C. (2009). Performance measurement in the arts sector: the case of the performing arts. International Journal of Arts Management, 11(2), 56-70.

Valiati, L., Miguez, P., Cauzi, C., & Silva, P. (2017). Economia criativa e da cultura: conceitos, modelos teóricos e estratégias metodológicas. In L. Valiati, & A. L. N. Fialho (Orgs.), Atlas econômico da cultura brasileira: metodologia I. Porto Alegre, RS: Editora da UFRGS.

Vasconcelos, I. F. G., Mascarenhas, A., & Vasconcelos, F. C. (2006). Gestão do paradoxo “passado versus futuro”: uma visão transformacional da gestão de pessoas. RAE-eletrônica, 5(1), 1-25.

Weinstein, L., & Bukovinsky, D. (2009). Use of the balanced scorecard and performance metrics to achieve operational and strategic alignment in arts and culture not-for-profits. International Journal of Arts Management, 11(2), 42-55.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)