Estratégia nacional de inovação: uma breve contribuição para sua efetividade sob a perspectiva de acumulação de capacidade tecnológica

Conteúdo do artigo principal

Paulo Negreiros Figueiredo
https://orcid.org/0000-0002-5857-8126

Resumo

A acumulação de um conjunto de habilidades e recursos intensivos em conhecimento para mudar tecnologias existentes ou para criar novas tecnologias, ou seja, a capacidade tecnológica, em nível de empresas e indústrias, é um dos insumos vitais para a transição de países para níveis progressivamente mais elevados de desenvolvimento industrial e de renda per capita. Esse tema tem integrado a agenda governamental e empresarial de vários países que realizaram essa transição de maneira exitosa. Porém, as diversas políticas públicas de inovação implementadas no Brasil durante as últimas décadas, assim como os diferentes estudos e debates sobre os resultados limitados gerados por essas políticas, têm dispensado um tratamento limitado à acumulação de capacidade tecnológica de empresas e indústrias como uma das fontes primárias do aumento da taxa de inovação e do crescimento sustentado da economia. Este artigo objetiva apresentar uma base analítica no intuito de contribuir para a efetividade de uma estratégia nacional de inovação centrada na acumulação de capacidade tecnológica em nível de empresas e indústrias. Essa base analítica pode contribuir para a aferição do retorno das políticas de incentivo à inovação em termos de acumulação de capacidade tecnológica para inovações significativas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Figueiredo, P. N. (2023). Estratégia nacional de inovação: uma breve contribuição para sua efetividade sob a perspectiva de acumulação de capacidade tecnológica. Revista De Administração Pública, 57(5), e2022–0418. https://doi.org/10.1590/0034-761220220418
Seção
Artigos

Referências

Adams, R., Neely, A., Yaghi, B., & Bessant, J. (2008, setembro). Proposal for measures of firm-level innovation performance in 12 sectors of UK industry (Innovation Index Working Paper). London, UK: National Endowment for Science Technology and the Arts.

Aharonson, B. S., & Schilling, M. A. (2016). Mapping the technological landscape: measuring technology distance, technological footprints, and technology evolution. Research Policy, 45(1), 81-96. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.respol.2015.08.001

Araújo, B. C. P. O. D., Rauen, A. T., & Zucoloto, G. F. (2016). Impactos da suspensão dos incentivos fiscais previstos pela lei do bem sobre o investimento privado em PD&I. In Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Org.), Radar: tecnologia, produção e comércio exterior (pp. 29-33). Brasília, DF: Autor.

Arundel, A., O’Brien, K., & Torugsa, A. (2013). How firm managers understand innovation: implications for the design of innovation surveys. In F. Gault. (Ed.), Handbook of innovation indicators and measurement. Cheltenham, UK: Edward Elgar.

Bastos, V. D., & Frenkel, J. (2017). Brazilian innovation paradox: scientific production and patent performance. In Proceedings of the 15º Globelics International Conference, Athens, Greece.

Bell, M. (1997). Notes on seminars, lecturers and informal communications. London, UK: Science Policy Research Unit.

Bell, M. (2006). Time and technological learning in industrializing countries: how long does it take? How fast is it moving (if it all)? International Journal of Technology Management, 36(1-3), 25-39. Recuperado de https://doi.org/10.1504/IJTM.2006.009959

Bell, M. (2009). Innovation capabilities and directions of development (Steps Working Paper, 33). Brighton, UK: STEPS Centre.

Bell, M., & Figueiredo, P. N. (2012). Building innovative capabilities in latecomer emerging market firms: some key issues. In E. Amann & J. Cantwell (Ed.), Innovative firms in emerging market countries. Oxford, UK: Oxford University Press.

Bell, M., & Pavitt, K. (1993). Technological accumulation and industrial growth: contrasts between developed and developing countries. Industrial and Corporate Change, 2(2), 157-210. Recuperado de https://doi.org/10.1093/icc/2.2.157

Bell, M., & Pavitt, K. (1995). The development of technological capabilities. In I. Haque, & M. Bell (Eds.), Trade, technology, and international competitiveness. Washington, DC: World Bank.

Bender, G., & Laestadius, S. (2005). Non-science based innovativeness: on capabilities relevant to generate profitable novelty. Journal of Mental Changes, 11(1-2), 123-170. Recuperado de http://www.diva-portal.org/smash/record.jsf?pid=diva2%3A484509&dswid=-5456

Blackburn, S., Galvin, J., LaBerge, L., & Williams, E. (2021, outubro 08). Strategy for a digital world: a winning digital strategy requires new twists to familiar moves. London, UK: McKinsey & Company. Recuperado de https://www.mckinsey.com/capabilities/mckinsey-digital/our-insights/strategy-for-a-digital-world

Carrara, A., & Ferreira, G. A. (2020). Dispêndio em P&D no Brasil: uma análise da sua evolução e impacto no produto do país. A Economia em Revista, 28(2), 73-90. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EconRev/article/view/55442

Cassiman, B., Golovko, E., & Martínez-Ros, E. (2010). Innovation, exports and productivity. International Journal of Industrial Organization, 28(4), 372-376. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.ijindorg.2010.03.005

Chandran, V. G. R., & Rasiah, R. (2013). Firm size, technological capability, exports and economic performance: the case of electronics industry in Malaysia. Journal of Business Economics and Management, 14(4), 741-757. Recuperado de https://doi.org/10.3846/16111699.2012.668860

Chung, M. Y., & Lee, K. (2015). How absorptive capacity is formed in a latecomer economy: different roles of foreign patent and know-how licensing in Korea. World Development, 66, 678-694. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.worlddev.2014.09.010

Cimoli, M., Dosi, G., & Stiglitz, J. E. (2009). Industrial policy and development: the political economy of capabilities accumulation. New York, NY: Oxford University Press.

Cirera, X., & Maloney, W. F. (2017). The innovation paradox: developing-country capabilities and the unrealized promise of technological catch-up. Washington, DC: World Bank Publications.

Cirera, X., & Muzi, S. (2020). Measuring innovation using firm-level surveys: evidence from developing countries. Research Policy, 49(3), 103912. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.respol.2019.103912

Colombo, G. D. & Cruz, H. N. D. (2018). Impactos da política fiscal de inovação brasileira na composição de investimentos privados e no tipo de inovação. Revista Brasileira de Inovação, 17(2), 377-414. Recuperado de https://doi.org/10.20396/rbi.v17i2.8651500

Crespi, G., & Zuniga, P. (2012). Innovation and productivity: evidence from six Latin American countries. World Development, 40(2), 273-290. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.worlddev.2011.07.010

Dantas, E., Bell, M. (2011). The co-evolution of firm-centred knowledge networks and capabilities in late industrializing countries: the case of Petrobras in the offshore oil innovation system in Brazil. World Development, 39(9), 1570-1591. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.worlddev.2011.02.002

De Negri, F., Chiarini, T., Koeller, P., Zucoloto, G. F., Miranda, P. C. D., Pereira, L., ... & Lobo, F. (2021). Análise da nova estratégia nacional de inovação. Brasília, DF: Ipea.

Dixon, S., Meyer, K., & Day, M. (2014). Building dynamic capabilities of adaptation and innovation: a study of micro-foundations in a transition economy. Long Range Planning, 47(4), 186-205. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.lrp.2013.08.011

Dosi, G. (1988). Sources, procedures, and microeconomic effects of innovation. Journal of Economic Literature, 26(3), 1120-1171. Recuperado de https://www.jstor.org/stable/2726526

Dosi, G., Nelson, R. R., & Winter, S. G. (2000). The nature and dynamics of organizational capabilities. New York, NY: Oxford University Press.

Dosi, G., & Yu, X. (2018, agosto). Capabilities accumulation and development: what history tells the theory (LEM Working Paper Series, 2018/27). Pisa, Italy: Laboratory of Economics and Management.

Fagerberg, J., Mowery, D. C., & Nelson, R. R. (2005). The Oxford handbook of innovation. New York, NY: Oxford University Press.

Figueiredo, P. N. (2001). Technological learning and competitive performance. Cheltenham, UK: Edward Elgar.

Figueiredo, P. N. (2002). Does technological learning pay off? Inter-firm differences in technological capability-accumulation paths and operational performance improvement. Research Policy, 31(1), 73-94. Recuperado de https://doi.org/10.1016/S0048-7333(01)00106-8

Figueiredo, P. N. (2003). Learning, capability accumulation and firms differences: evidence from latecomer steel. Industrial and Corporate Change, 12(3), 607-643. Recuperado de https://doi.org/10.1093/icc/12.3.607

Figueiredo, P. N. (2009). Gestão da inovação: conceitos, métricas e experiências de empresas no Brasil. Rio de Janeiro, RJ: LTC.

Figueiredo, P. N. (2011). The role of dual embeddedness in the innovative performance of MNE subsidiaries: evidence from Brazil. Journal of Management Studies, 48(2), 417-440. Recuperado de https://doi.org/10.1111/j.1467-6486.2010.00965.x

Figueiredo, P. N. (2015). Gestão da inovação: conceitos, métricas e experiências de empresas no Brasil. (2a ed.). Rio de Janeiro, RJ: LTC.

Figueiredo, P. N. (2023). Capacidade tecnológica e inovação: desafios para a transição industrial e econômica do Brasil. Rio de Janeiro, RJ: FGV.

Figueiredo, P. N., Cabral., B. P., & Silva, F.Q. (2021). Intricacies of firm-level innovation performance: an empirical analysis of latecomer process industries. Technovation, 105, 102302. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.technovation.2021.102302

Figueiredo, P. N., & Cohen, M. (2019). Explaining early entry into path-creation technological catch-up in the forestry and pulp industry: evidence from Brazil. Research Policy, 48(7), 1694-1713. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.respol.2019.03.017

Figueiredo, P. N., Larsen, H., & Hansen, U. E. (2020). The role of interactive learning in innovation capability building in multinational subsidiaries: a micro-level study of biotechnology in Brazil. Research Policy, 49(6), 103995. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.respol.2020.103995

Figueiredo, P. N., & Piana, J. (2021). Technological learning strategies and technology upgrading intensity in the mining industry: evidence from Brazil. Journal of Technology Transfer, 46, 629-659. Recuperado de https://doi.org/10.1007/s10961-020-09810-9

Gräbner, C., & Hornykewycz, A. (2022). Capability accumulation and product innovation: an agent-based perspective. Journal of Evolutionary Economics, 32(1), 87-121. Recuperado de https://doi.org/10.1007/s00191-021-00732-9

Haapala, H. (2019). User-centred design and multi-actor approach in agricultural innovations case: combi drill design. Agricultural Machinery and Technologies, 13(2), 15-19. Recuperado de https://doi.org/10.22314/2073-7599-2018-13-2-15-19

Holbrook, A., & Salazar, M. (2004). Regional innovation systems within a federation: do national policies affect all regions equally? Innovation, 6(1), 50-64. Recuperado de https://doi.org/10.5172/impp.2004.6.1.50

Intarakumnerd, P., & Chaminade, C. (2011). Innovation policies in Thailand: towards a system of innovation approach? Asia Pacific Business Review, 17(2), 241-256. Recuperado de https://doi.org/10.1080/13602381.2011.533504

Jacobides, M., & Winter, S. (2012). Capabilities structure, agency and evolution. Organization Science, 23(5), 1365-1381. Recuperado de https://doi.org/10.1287/orsc.1110.0716

Kannebley, S., Jr., Shimada, E., & De Negri, F. (2016). Efetividade da lei do bem no estímulo aos dispêndios em P&D: uma análise com dados em painel. Pesquisa e Planejamento Econômico, 46(3), 111-145. Recuperado de https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/7504/1/PPE_v46_n03_Efetividade.pdf

Krammer, S. M., Strange, R., & Lashitew, A. (2018). The export performance of emerging economy firms: the influence of firm capabilities and institutional environments. International Business Review, 27(1), 218-230. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.ibusrev.2017.07.003

Lall, S. (1992). Technological capabilities and industrialization. World Development 20(2), 165186. Recuperado de https://doi.org/10.1016/0305-750X(92)90097-F

Lall, S., Navaretti, G., Teitel, S., & Wignaraja, G. (1994). Technology and enterprise development: Ghana under structural adjustment (Case studies series, 56877). Washington, DC: World Bank.

Lane, P. J., Koka, B. R., & Pathak, S. (2006). The reification of absorptive capacity: a critical review and rejuvenation of the construct. Academy of Management Review, 31(4), 833-863. Recuperado de https:// doi.org/10.2307/20159255

Laursen, K., & Salter, A. (2006). Open for innovation: the role of openness in explaining innovation performance among U.K. manufacturing firms. Strategic Management Journal, 27(2), 131-150. Recuperado de https://doi.org/10.1002/smj.507

Leal, C. I. S., & Figueiredo, P. N. (2021). Inovação tecnológica no Brasil: desafios e insumos para políticas públicas. Revista de Administração Pública, 55(3), 512-537. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0034-761220200583

Lee, K. (2013). Schumpeterian analysis of economic catch-up: knowledge, path-creation, and the middle-income trap. Cambridge, UK: Cambridge University Press.

Lee, K. (2019). The art of economic catch-up: barriers, detours and leapfrogging in innovation systems. Cambridge, UK: Cambridge University Press.

Lee, K., & Mathews, J. A. (2012). South Korea and Taiwan. In E. Amann, & J. Cantwell (Eds.), Innovative firms in emerging market countries (pp. 223-245). Oxford, UK: Oxford University Press.

Lee, K., Lee, J. D., Meissner, D., Radosevic, S., & Vonortas, N. S. (2021). Local capacity innovative entrepreneurial places and global connections: an overview. Journal of Technology Transfer, 46, 563-573. Recuperado de https://doi.org/10.1007/s10961-020-09812-7

Leonard-Barton, D. (1995). Wellsprings of knowledge: building and sustaining the sources of innovation. Boston, MA: Harvard Business Press.

Lewin, A. Y., Massini, S., & Peeters, C. (2011). Microfoundations of internal and external absorptive capacity routines. Organization Science, 22(1), 81-98. Recuperado de https://doi.org/10.1287/orsc.1100.0525

Malerba, F. (1992). Learning by firms and incremental technical change. The Economic Journal, 102(413), 845-855. Recuperado de https://doi.org/10.2307/2234581

Malerba, F., & Lee, K. (2021). An evolutionary perspective on economic catch-up by latecomers. Industrial and Corporate Change, 30(4), 986-1010. Recuperado de https://doi.org/10.1093/icc/dtab008

Mathews, J. A. (2002). Competitive advantages of the latecomer firm: a resource-based account of industrial catch-up strategies. Asia Pacific Journal of Management, 19, 467-488. Recuperado de https://doi.org/10.1023/A:1020586223665

Mazzoleni, R., & Nelson, R. R. (2007). Public research institutions and economic catch-up. Research Policy, 36(10), 1512-1528. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.respol.2007.06.007

Mazzucato, M., & Penna, C. (2016, março). The Brazilian innovation system: a mission-oriented policy proposal. Brasília, DF: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos.

Milbergs, E., & Vonortas, N. (2005). Innovation metrics: measurement to insight (White paper of national innovation initiative). Armonk, NY: IBM Corporation.

Nelson, R. R. (2007). The changing institutional requirements for technological and economic catch up. International Journal of Technological Learning, Innovation and Development, 1(1), 4-12. Recuperado de https://doi.org/10.1504/IJTLID.2007.015016

Organisation for Economic Cooperation and Development. (2005). Oslo manual: guidelines for collecting and interpreting innovation data (3a ed.). Paris, France: OECD Publishing.

Patel, P., & Pavitt, K. (1994). National innovation systems: why they are important, and how they might be measured and compared. Economics of Innovation and New Technology, 3(1), 77-95. Recuperado de https://doi.org/10.1080/10438599400000004

Peerally, J. A., Santiago, F., De Fuentes, C., & Moghavvemi, S. (2022). Towards a firm-level technological capability framework to endorse and actualize the fourth industrial revolution in developing countries. Research Policy, 51(10), 104563. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.respol.2022.104563

Rasiah, R. (2004). Foreign firms, technological capabilities and economic performance: evidence from Africa, Asia, and Latin America. Cheltenham, UK: Edward Elgar.

Reynolds, E. B., Schneider, B. R., & Zylberberg, E. (2019). Innovation in Brazil: advancing development in the 21st century. New York, NY: Routledge.

Rocha, G., & Rauen, A. T. (2018). Mais desoneração, mais inovação? Uma avaliação da recente estratégia brasileira de intensificação dos incentivos fiscais a pesquisa e desenvolvimento (Texto para Discussão, 2393). Brasília, DF: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

Santos, U. P. D., Rapini, M. S., & Mendes, P. S. (2020). Impactos dos incentivos fiscais na inovação de grandes empresas: uma avaliação a partir da pesquisa Sondagem de Inovação da ABDI. Nova Economia, 30(3), 803-832. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0103-6351/5687

Silva, G. (2018). Inovação na pequena empresa: desvendando conceitos, modelos e políticas de inovação (Tese de Doutorado). Fundação Getulio Vargas, São Paulo, SP.

Schumpeter, J. A. (1934). The theory of economic development: an inquiry into profits, capital, credit, interest, and the business cycle. Champaign, IL: University of Illinois at Urbana-Champaign’s.

Tribunal de Contas da União. (2022). Efetividade das políticas públicas de inovação. Lista de alto risco da administração pública federal. Recuperado de https://sites.tcu.gov.br/listadealtorisco/efetividade_das_politicas_publicas_de_inovacao.html

Teece, D. J. (2014). The foundations of enterprise performance: dynamic and ordinary capabilities in an (economic) theory of firms. Academy of Management Perspectives, 28(4), 328-352. Recuperado de https://doi.org/10.5465/amp.2013.0116

Vedovello, C. (2021). Material didático da disciplina “Sistema de inovação: políticas públicas, instituições e financiamento” do MBA em gestão da inovação e capacidade tecnológica. Rio de Janeiro, RJ: FGV.

Wang, Q., & Von Tunzelmann, N. (2000). Complexity and the functions of the firm: Breadth and depth. Research Policy, 29(7-8), 805-818. Recuperado de https://doi.org/10.1016/S0048-7333(00)00106-2

Yeon, J. I., Lee, J. D., & Baek, C. (2021). A tale of two technological capabilities economic growth revisited from a technological capability transition perspective. Journal of Technology Transfer, 46(3), 574-605. Recuperado de https://doi.org/10.1007/s10961-020-09809-2

Zahra, S., & George, G. (2002). Absorptive capacity: a review, reconceptualization, and extension. The Academy of Management Review, 27(2), 185-203. Recuperado de https://doi.org/10.5465/amr.2002.6587995

Zollo, M., & Winter, S. G. (2002). Deliberate learning and the evolution of dynamic capabilities. Organization Science, 13(3), 339-351. Recuperado de https://doi.org/10.1287/orsc.13.3.339.2780