The Public Prosecutor’s Offices in Brazilian states: differences in autonomy and capacity

Main Article Content

Rayane Vieira Rodrigues
https://orcid.org/0000-0003-4641-990X

Abstract

The Brazilian Public Prosecutor’s Office is known for its autonomy and low levels of accountability. However, the literature has yet to explore the diversity among the Public Prosecutor’s Offices in Brazilian states, neglecting the territorial dimension in analyses and how different local political dynamics influence these organizations’ autonomy and capacity. Thus, this article aims to understand to what extent the Public Prosecutor’s Offices in Brazilian states differ in terms of their financial autonomy and capacity. The study employed mixed methods of analysis and proposes an autonomy and capacity indicator. The results unveiled significant diversity and considerable inequality among the offices. Furthermore, it was possible to observe how these differences reflect the territorial dimension and local political dynamics.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Rodrigues, R. V. (2024). The Public Prosecutor’s Offices in Brazilian states: differences in autonomy and capacity. Brazilian Journal of Public Administration, 58(3), e2023–0200. https://doi.org/10.1590/0034-761220230200
Section
Article

References

Abrucio, F. L. (1998). Os barões da federação: os governadores e a redemocratização brasileira. Hucitec.

Abrucio F. L., Viegas, R. R., & Rodrigues, R. V. (2021). A agenda esquecida do federalismo brasileiro: assimetria, heterogeneidade e diversidade dos ministérios públicos. SciELO Preprint.

Arantes, R. B. (2019). Ministério Público, política e políticas Públicas. In V. E. de Oliveira (Org.), Judicialização de políticas públicas no Brasil. Editora Fiocruz.

Bach, T. (2014). The autonomy of government agencies in Germany and Norway: explaining variation in management autonomy across countries and agencies. International Review of Administrative Sciences, 80(2), 341-361.

Bersch, K., Praça, S., & Taylor, M. M. (2017). Bureaucratic capacity and political autonomy within national states: mapping the archipelago of excellence in Brazil. In M. A. Centeno, A. Kohli, D. J. Yashar (Eds.), States in the Developing World (pp. 157-183). Cambridge University Press.

Bonelli, M. da G. (2002). Profissionalismo e política no mundo do direito: as relações dos advogados, desembargadores, procuradores de justiça e delegados de polícia com o Estado. Edufscar.

Buta, B. O., Teixeira, M. A. C., & Fernandes, A. S. A. (2022). Quando a autonomia é necessária para o desempenho: defensoria pública do Brasil. Revista de Administração Pública, 56(4), 488-507.

Buta, B.O. (2021). The autonomy of public defender's offices: A systematic comparison between Latin American countries. International Journal of Public Sector Management, 34(5), 586-601. https://doi.org/10.1108/IJPSM-09-2020-0241

Carpenter, D. P. (2001). Entrepreneurship, networked legitimacy and autonomy: the forging of bureaucratic autonomy – reputations, networks, and policy innovation in executive agencies (1862-1928). Princeton University Press.

Cingolani, L. (2013). The state of state capacity: a review of concepts, evidence, and measures. UNU-MERIT.

Completa, E. R. (2017). Capacidad estatal: ¿qué tipo de capacidades y para qué tipo de Estado? Postdata. Revista de Reflexión y Análisis Político, 22(1), 111-140.

Ellison, B. A. (1995). A conceptual framework for analyzing bureaucratic politics and autonomy. The American Review of Public Administration, 25(2), 161-182.

Gomide, A. A., Silva, F. S., & Pires, R. R. (2014). Capacidades estatais e políticas públicas: passado, presente e futuro da ação governamental para o desenvolvimento. In L. Monastério, M. C. Neri, & S. S. Dillon (Eds.), Brasil em desenvolvimento 2014: Estado, planejamento e políticas públicas. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

Grin, E. J., Demarco, D. J., & Abrucio, F. L. (2021). Capacidades estatais municipais: o universo desconhecido no federalismo brasileiro. Ed. UFRGS. http://hdl.handle.net/10183/236393

Hair, J. F., Black, W. C., Babin, B. J., & Anderson, R. E. (2009). Multivariate data analysis (7a ed.). Prentice Hall.

Kerche F. Ministério Público, Lava Jato e Mãos Limpas: uma abordagem institucional. Lua Nova, 105, 255-86. https://doi.org/10.1590/0102-255286/105

Kerche, F. (2009). Virtude e limites: autonomia e atribuições do Ministério Público no Brasil. Edusp.

Lotta, G., & Santiago, A. (2017). Autonomia e discricionariedade: matizando conceitos-chave para o estado de burocracia. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, 83, 21-42.

Maggetti, M. (2007). De facto independence after delegation: a fuzzy‐set analysis. Regulation & Governance, 1(4), 271-294.

Matos, D. A. S., & Rodrigues, E. C. (2019). Análise fatorial. Escola Nacional de Administração Pública.

Peters, B. G. (2015). Policy capacity in public administration. Policy and Society, 34(3-4), 219-228.

Rodrigues, R. V., & Marinho, C. M. (2023). O processo de especialização e desespecialização em educação do Ministério Público de Goiás: uma análise da mudança. Revista Brasileira de Ciência Política, 41, e269949.

Silveira, T. G. (2022). Guardião da sociedade: uma sociologia do Ministério Público (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

Sistema de Informações Contábeis do Setor Público Brasileiro. (2021). Consultas. https://siconfi.tesouro.gov.br/siconfi/index.jsf

Taporosky, B. C. H., & Silveira, A. A. D. (2023). Uma análise da capacidade do Ministério Público para a atuação na política educacional. Educação & Sociedade, 44, e268153, https://doi.org/10.1590/ES.268153

Verhoest, K., Peters, B. G., Bouckaert, G., & Verschuere, B. (2004). The study of organisational autonomy: a conceptual review. Public Administration and Development. The International Journal of Management Research and Practice, 24(2), 101-118.

Viegas, R. R. (2020). Governabilidade e lógica de designações no Ministério Público Federal: os “procuradores políticos profissionais”. Revista Brasileira De Ciência Política, 33, e234299. https://doi.org/10.1590/0103-3352.2020.33.234299

Weber, M. (1999). Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Universidade de Brasília.

Ximenes, S. B., Stuchi, C. G., Marinho, C. M., Taporosky, B. C. H., & Jurkstas, A. B. (2022). Especialização do Ministério Público nos estados na temática educação: extensão, características e dinâmica institucional. Direito Público, 19(101), 396-427. https://doi.org/10.11117/rdp.v19i101.5791

Zaffalon, L. (2017). Uma espiral elitista de afirmação corporativa: blindagens e criminalizações a partir do imbricamento das disputas do Sistema de Justiça paulista com as disputas da política convencional (Tese de Doutorado). Fundação Getulio Vargas, São Paulo, SP, Brasil.