Los ministerios públicos estatales en Brasil: diferencias de autonomía y capacidad
Contenido principal del artículo
Resumen
El Ministerio Público brasileño es conocido por su autonomía y sus bajos niveles de rendición de cuentas. Sin embargo, la literatura aún no ha explorado la diversidad entre los ministerios públicos estatales, es decir, no considera la dimensión territorial en sus análisis y cómo las diferentes dinámicas políticas locales pueden influir en los diferentes niveles de autonomía y capacidad de estas organizaciones. Por lo tanto, el artículo tiene como objetivo comprender en qué medida difieen los ministerios públicos estatales en términos de autonomía y capacidad. Para ello, se utilizaron métodos mixtos de análisis, además de la construcción de un indicador de autonomía financiera y capacidad. Se observó una gran diversidad y una enorme desigualdad entre los ministerios públicos. Además, fue posible notar como estas diferencias son reflejo de la dimensión territorial, incluso en lo que respecta a las dinámicas políticas locales.
Descargas
Detalles del artículo
La Revista de Administração Pública (RAP) se compromete a contribuir con la protección de los derechos intelectuales del autor. En ese sentido:
- Adopta la licencia Creative Commoms BY (CC-BY) en todos los textos que publica, excepto cuando hay una indicación de titulares específicos de derechos de autor y derechos de propiedad;
- Adopta software de verificación de similitud de contenido - Plagio (Crossref Similarity Check);
- Adopta acciones para combatir el plagio y la mala conducta ética, alineado con las directrices del Committee on Publication Ethics (COPE).
Más detalles del Código de Ética adoptado por RAP pueden ser vistos en Normas éticas y Código de conducta.
Citas
Abrucio, F. L. (1998). Os barões da federação: os governadores e a redemocratização brasileira. Hucitec.
Abrucio F. L., Viegas, R. R., & Rodrigues, R. V. (2021). A agenda esquecida do federalismo brasileiro: assimetria, heterogeneidade e diversidade dos ministérios públicos. SciELO Preprint.
Arantes, R. B. (2019). Ministério Público, política e políticas Públicas. In V. E. de Oliveira (Org.), Judicialização de políticas públicas no Brasil. Editora Fiocruz.
Bach, T. (2014). The autonomy of government agencies in Germany and Norway: explaining variation in management autonomy across countries and agencies. International Review of Administrative Sciences, 80(2), 341-361.
Bersch, K., Praça, S., & Taylor, M. M. (2017). Bureaucratic capacity and political autonomy within national states: mapping the archipelago of excellence in Brazil. In M. A. Centeno, A. Kohli, D. J. Yashar (Eds.), States in the Developing World (pp. 157-183). Cambridge University Press.
Bonelli, M. da G. (2002). Profissionalismo e política no mundo do direito: as relações dos advogados, desembargadores, procuradores de justiça e delegados de polícia com o Estado. Edufscar.
Buta, B. O., Teixeira, M. A. C., & Fernandes, A. S. A. (2022). Quando a autonomia é necessária para o desempenho: defensoria pública do Brasil. Revista de Administração Pública, 56(4), 488-507.
Buta, B.O. (2021). The autonomy of public defender's offices: A systematic comparison between Latin American countries. International Journal of Public Sector Management, 34(5), 586-601. https://doi.org/10.1108/IJPSM-09-2020-0241
Carpenter, D. P. (2001). Entrepreneurship, networked legitimacy and autonomy: the forging of bureaucratic autonomy – reputations, networks, and policy innovation in executive agencies (1862-1928). Princeton University Press.
Cingolani, L. (2013). The state of state capacity: a review of concepts, evidence, and measures. UNU-MERIT.
Completa, E. R. (2017). Capacidad estatal: ¿qué tipo de capacidades y para qué tipo de Estado? Postdata. Revista de Reflexión y Análisis Político, 22(1), 111-140.
Ellison, B. A. (1995). A conceptual framework for analyzing bureaucratic politics and autonomy. The American Review of Public Administration, 25(2), 161-182.
Gomide, A. A., Silva, F. S., & Pires, R. R. (2014). Capacidades estatais e políticas públicas: passado, presente e futuro da ação governamental para o desenvolvimento. In L. Monastério, M. C. Neri, & S. S. Dillon (Eds.), Brasil em desenvolvimento 2014: Estado, planejamento e políticas públicas. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
Grin, E. J., Demarco, D. J., & Abrucio, F. L. (2021). Capacidades estatais municipais: o universo desconhecido no federalismo brasileiro. Ed. UFRGS. http://hdl.handle.net/10183/236393
Hair, J. F., Black, W. C., Babin, B. J., & Anderson, R. E. (2009). Multivariate data analysis (7a ed.). Prentice Hall.
Kerche F. Ministério Público, Lava Jato e Mãos Limpas: uma abordagem institucional. Lua Nova, 105, 255-86. https://doi.org/10.1590/0102-255286/105
Kerche, F. (2009). Virtude e limites: autonomia e atribuições do Ministério Público no Brasil. Edusp.
Lotta, G., & Santiago, A. (2017). Autonomia e discricionariedade: matizando conceitos-chave para o estado de burocracia. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, 83, 21-42.
Maggetti, M. (2007). De facto independence after delegation: a fuzzy‐set analysis. Regulation & Governance, 1(4), 271-294.
Matos, D. A. S., & Rodrigues, E. C. (2019). Análise fatorial. Escola Nacional de Administração Pública.
Peters, B. G. (2015). Policy capacity in public administration. Policy and Society, 34(3-4), 219-228.
Rodrigues, R. V., & Marinho, C. M. (2023). O processo de especialização e desespecialização em educação do Ministério Público de Goiás: uma análise da mudança. Revista Brasileira de Ciência Política, 41, e269949.
Silveira, T. G. (2022). Guardião da sociedade: uma sociologia do Ministério Público (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.
Sistema de Informações Contábeis do Setor Público Brasileiro. (2021). Consultas. https://siconfi.tesouro.gov.br/siconfi/index.jsf
Taporosky, B. C. H., & Silveira, A. A. D. (2023). Uma análise da capacidade do Ministério Público para a atuação na política educacional. Educação & Sociedade, 44, e268153, https://doi.org/10.1590/ES.268153
Verhoest, K., Peters, B. G., Bouckaert, G., & Verschuere, B. (2004). The study of organisational autonomy: a conceptual review. Public Administration and Development. The International Journal of Management Research and Practice, 24(2), 101-118.
Viegas, R. R. (2020). Governabilidade e lógica de designações no Ministério Público Federal: os “procuradores políticos profissionais”. Revista Brasileira De Ciência Política, 33, e234299. https://doi.org/10.1590/0103-3352.2020.33.234299
Weber, M. (1999). Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Universidade de Brasília.
Ximenes, S. B., Stuchi, C. G., Marinho, C. M., Taporosky, B. C. H., & Jurkstas, A. B. (2022). Especialização do Ministério Público nos estados na temática educação: extensão, características e dinâmica institucional. Direito Público, 19(101), 396-427. https://doi.org/10.11117/rdp.v19i101.5791
Zaffalon, L. (2017). Uma espiral elitista de afirmação corporativa: blindagens e criminalizações a partir do imbricamento das disputas do Sistema de Justiça paulista com as disputas da política convencional (Tese de Doutorado). Fundação Getulio Vargas, São Paulo, SP, Brasil.