Conflito, cooperação e aprendizado nos complexos agroindustriais: o caso do Instituto Biofábrica de Cacau de Ilhéus (BA)

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Camila Carneiro Dias
Elizabeth Loiola

Resumo

Este artigo descreve o processo de orquestração de interesses, mediação política e aprendizado socialmente construído entre os atores estratégicos do complexo agroindustrial do cacau, ao longo da concepção e da implementação do Instituto Biofábrica de Cacau, em Ilhéus, Bahia. Primeira unidade no mundo destinada à produção, em escala industrial, de genótipos (clones) de cacaueiros selecionados, a biofábrica é uma interorganização que constitui peça fundamental da última versão do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana e da própria reestruturação produtiva da cadeia do cacau. O seu processo de constituição caracterizou-se pela necessidade de construção de arranjos de negociação e administração de conflitos de interesses entre os múltiplos atores desse complexo agroindustrial, portadores de racionalidades heterogêneas, porém interdependentes. A análise deste caso baseou-se em construtos que têm origens na abordagem neo-institucional e no conceito de cadeia agroindustrial, focado em sua dimensão político-institucional.

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Como Citar
Dias, C. C., & Loiola, E. (2004). Conflito, cooperação e aprendizado nos complexos agroindustriais: o caso do Instituto Biofábrica de Cacau de Ilhéus (BA). Revista De Administração Pública, 38(1), 33 a 56. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/rap/article/view/6526
Seção
Artigos