Por una teoría crítica de las tecnologías de gestión: la ambivalencia de la tecnología, el marco teórico feenbergiano y la posibilidad de una racionalización subversiva
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Resumen
Nuestro objetivo en este artículo es proponer un marco teórico para comprender y resignificar el conocimiento tecnológico de la gestión a partir de la teoría crítica de la tecnología propuesta por Andrew Feenberg (1999, 2002). En su curso, se discutió la posibilidad de las tecnologías de gestión desde otra base ideológica, acercando la posición de autores clásicos y contemporáneos. Luego, se presentan los conceptos centrales de la teoría crítica de la tecnología, así como el potencial de esta teoría con miras a la resignificación del conocimiento tecnológico en las organizaciones. Los principales conceptos trabajados son: la tesis de la ambivalencia de la tecnología, la racionalización subversiva y los momentos cosificantes e integradores de la praxis tecnológica. Para reforzar nuestro argumento, presentamos al final un ejemplo de tecnología de gestión que podría considerarse crítica: el Dragon Dreaming. Concluimos que la teoría de Andrew Feenberg puede contribuir al avance del pensamiento sobre la praxis crítica de la gestión como tecnología. Además, señalamos la necesidad de articular las tecnologías en el campo de la gestión con otros sistemas tecnológicos libertadores, integrando un proyecto político más amplio.
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