Por una teoría crítica de las tecnologías de gestión: la ambivalencia de la tecnología, el marco teórico feenbergiano y la posibilidad de una racionalización subversiva

Contenido principal del artículo

Mariana Mayumi Pereira de Souza
https://orcid.org/0000-0002-2845-9214
Ana Paula Paes de Paula
https://orcid.org/0000-0001-8035-472X

Resumen

Nuestro objetivo en este artículo es proponer un marco teórico para comprender y resignificar el conocimiento tecnológico de la gestión a partir de la teoría crítica de la tecnología propuesta por Andrew Feenberg (1999, 2002). En su curso, se discutió la posibilidad de las tecnologías de gestión desde otra base ideológica, acercando la posición de autores clásicos y contemporáneos. Luego, se presentan los conceptos centrales de la teoría crítica de la tecnología, así como el potencial de esta teoría con miras a la resignificación del conocimiento tecnológico en las organizaciones. Los principales conceptos trabajados son: la tesis de la ambivalencia de la tecnología, la racionalización subversiva y los momentos cosificantes e integradores de la praxis tecnológica. Para reforzar nuestro argumento, presentamos al final un ejemplo de tecnología de gestión que podría considerarse crítica: el Dragon Dreaming. Concluimos que la teoría de Andrew Feenberg puede contribuir al avance del pensamiento sobre la praxis crítica de la gestión como tecnología. Además, señalamos la necesidad de articular las tecnologías en el campo de la gestión con otros sistemas tecnológicos libertadores, integrando un proyecto político más amplio.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Detalles del artículo

Cómo citar
Souza, M. M. P. de, & Paula, A. P. P. de. (2022). Por una teoría crítica de las tecnologías de gestión: la ambivalencia de la tecnología, el marco teórico feenbergiano y la posibilidad de una racionalización subversiva. Cadernos EBAPE.BR, 20(1), 50–61. https://doi.org/10.1590/1679-395120200212
Sección
Artículos

Citas

Bateson, G. (1972). Steps to an ecology of mind. New York, NY: Ballantine Books.

Bueno, N. L. (2013). Tecnologia educacional e reificação: uma abordagem crítica a partir de Marx e Lukács (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR.

Certeau, M. (1994). A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes.

Croft, J. (2009, fevereiro 19). Introdução: tornando os sonhos realidade. Recuperado de http://www.dragondreamingbr.org/portal/index.php/2012-10-25-17-02-40/fichas-tecnicas.html

Feenberg, A. (1999). Questioning technology. New York, NY: Routledge.

Feenberg, A. (2002). Transforming technology: a critical theory revisited. Nova York, NY: Oxford UniversityPress.

Feenberg, A. (2010a). Racionalização subversiva: tecnologia, poder e democracia. In R. T. Neder (Org.), Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia (pp. 67-96). Brasília, DF: Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina/CDS/UnB/ Capes. Recuperado de https://www.sfu.ca/~andrewf/coletanea.pdf

Feenberg, A. (2010b). Do essencialismo ao construtivismo – a filosofia da tecnologia em uma encruzilhada. In R. T. Neder (Org.), Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia (pp. 203- 252). Brasília, DF: Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina/CDS/UnB/Capes. Recuperado de https://www.sfu.ca/~andrewf/coletanea.pdf

Freire, P. (2005). Pedagogia do Oprimido (43a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.

Habermas, J. (1982). Conhecimento e interesse: com um novo posfácio (1968). Rio de Janeiro, RJ: Zahar Editores.

Hosotani, K. (1992). The QC problem solving approach: solving workspace problems the japanese way. Tokio, Japan: 3A Corporation.

Mauss, M. (2001). Ensaio sobre a dádiva. Lisboa, Portugal: Edições 70.

Misoczky, M. C., Flores, R. K., & Goulart, S. (2015). An anti-management statement in dialogue with critical Brazilian authors. Revista de Administração de Empresas, 55(2), 130-138.

Naess, A. (2005). Ecosophy, population, and sustainable development. The Trumpeter, 21(1), 72-89.

Netto, A. F. N., Ferreira, V. C. P., Novaes, J. L. C., & Neiva, D. S. (2016). A Teoria Crítica no estudo da Administração. Revista de Carreira e Pessoas, 5(3), 282-302.

Paes de Paula, A. P. (2008). Maurício Tragtenberg: contribuições de um marxista anarquizante para os estudos organizacionais críticos. Revista de Administração Pública, 42(5), 949-968.

Paes de Paula, A. P., Maranhão, C. M. S. A., & Barros, A. N. (2009). Pluralismo, pós-estruturalismo e “gerencialismo engajado”: os limites do movimento critical management studies. Cadernos EBAPE.BR, 7(3), 393-404.

Pinto, A. V. (2005). O Conceito da Tecnologia. Rio de Janeiro, RJ: Contraponto.

Ramos, A. G. (1989). A Nova Ciência das Organizações: uma reconstrução da riqueza das nações. Rio de Janeiro, RJ: Editora da FGV.

Rohm, R. H. D., & Lopes, N. F. (2015). O novo sentido do trabalho para o sujeito pós-moderno: uma abordagem crítica. Cadernos EBAPE.BR, 13(2), 332-345.

Simas, A. C. B. F. (2013). Comunicação e diferença: estudos em comunicação colaborativa para a sustentabilidade comunitária (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ.

Souza, M. M. P. (2016). Reciclando a crítica nos estudos organizacionais: as tecnologias de gestão colaborativa no contexto da Associação Astriflores (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG.

Spicer, A., Alvesson, M., & Karreman, D. (2009). Critical performativity: the unfinished business of critical management studies. Human Relations, 62(4), 537-560.

Spicer, A., Alvesson, M., & Karreman, D. (2016). Extending critical performativity. Human Relations, 69(2), 225-249.

Tenório, F. G. (1998). Gestão Social: uma perspectiva conceitual. Revista de Administração Pública, 32(5), 7-23.

Tragtenberg, M. (1971). A teoria geral da Administração é uma ideologia? Revista de Administração de Empresas, 11(4), 7-21.

Artículos más leídos del mismo autor/a