Da modelagem à improvisação: reinterpretando a modelagem organizacional

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Bianor Scelza Cavalcanti

Resumo

Este artigo analisa os desenvolvimentos conceituais da modelagem organizacional (MO) e faz uma breve reflexão sobre suas implicações para o estudo da mudança organizacional no setor público. Como resultado dessa jornada, emerge a constatação da relevância das abordagens interpretativas para o tema da modelagem, notadamente a de Karl Weick (1995) que mais recentemente a ele dedicou direta atenção. Além da introdução, em sua primeira seção, o artigo se refere à ponte entre a teoria das organizações e a prática da modelagem organizacional. A seguir, resume o quadro de referência conceitual básico da modelagem organizacional, explicitando suas raízes paradigmáticas na vertente sistêmico-contingencial do funcionalismo estrutural. A terceira seção apresenta a visão interpretativa da modelagem organizacional, destacando a contribuição de Weick. Finalmente, são inferidas algumas implicações sobre a modelagem organizacional no setor público brasileiro e apresentadas indagações passíveis de virem a se transformar em questões de pesquisa de novos estudos. A última seção do artigo apresenta conclusões gerais.

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Como Citar
Cavalcanti, B. S. (2004). Da modelagem à improvisação: reinterpretando a modelagem organizacional. Revista De Administração Pública, 38(4), 589 a 612. Recuperado de https://periodicos.fgv.br/rap/article/view/6762
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Artigos

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