¿Hacer políticas o recompensas? Nombramientos políticos en los gobiernos municipales brasileños
Contenido principal del artículo
Resumen
Brasil tiene 5.570 municipios y en cada uno de ellos los gobiernos elegidos electos tienen un stock de puestos en comisión disponibles para su nombramiento discrecional. ¿Es posible observar variaciones en las estrategias políticas adoptadas para estas candidaturas? Los principales hallazgos de este trabajo obtenidos mediante el uso de estadísticas descriptivas e inferenciales fueron (1) identificación de diferentes estrategias de nombramiento político entre recompensa (alcance alto/educación baja) y formulación de políticas (alcance reducido/educación alta); (2) relación sólida entre el IDH y los nombramientos políticos con un perfil de hacedor de políticas que infiere menores costos de coordinación y asimetrías de información para los principales/votantes y, (3) las variables de competencia electoral y partidaria mostraron resultados modestos como candidatas para explicar la adopción de estrategias de recompensa, de la misma manera que las estrategias de recompensa -mayor proporción de CC y menor escolaridad de estos- no afectaron las razones de probabilidad de los titulares en las siguientes elecciones municipales.
Descargas
Detalles del artículo
La Revista de Administração Pública (RAP) se compromete a contribuir con la protección de los derechos intelectuales del autor. En ese sentido:
- Adopta la licencia Creative Commoms BY (CC-BY) en todos los textos que publica, excepto cuando hay una indicación de titulares específicos de derechos de autor y derechos de propiedad;
- Adopta software de verificación de similitud de contenido - Plagio (Crossref Similarity Check);
- Adopta acciones para combatir el plagio y la mala conducta ética, alineado con las directrices del Committee on Publication Ethics (COPE).
Más detalles del Código de Ética adoptado por RAP pueden ser vistos en Normas éticas y Código de conducta.
Citas
Abbers, R., & Oliveira, M. (2015). Nomeações políticas no Ministério do Meio Ambiente (2003-2013): interconexões entre ONGs, partidos e governos. Opinião Pública, 21(2), 336-364. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1807-01912015212336
Albrecht, N. (2021). Reflexões sobre nomeações a cargos públicos no Brasil: a experiência de três secretarias entre 2011 e 2018. Revista Brasileira de Ciência Política, 36, e246012. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0103-3352.2021.36.246012
Avellaneda, C., & Gomes, R. (2017). Capacidade gerencial dos prefeitos e o desempenho de municípios brasileiros. Organizações & Sociedade, 24(83), 555-579. Recuperado de http://dx.doi.org/10.1590/1984-9240831
Bach, T., Hammerschmid, G., & Löfflerl, L. (2020). More delegation, more political control? Politicization of senior-level appointments in 18 European countries. Public Policy and Administration, 35(1), 3-23. Recuperado de https://doi.org/10.1177/0952076718776356
Batista, M. (2013). Incentivos da dinâmica política sobre a corrupção: reeleição, competitividade e coalizões nos municípios brasileiros. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 28(82), 87-106. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0102-69092013000200006
Batista, M. (2015). Burocracia local e qualidade da implementação de políticas descentralizadas: uma análise da gestão de recursos federais pelos municípios brasileiros. Revista do Serviço Público, 66(3), 345-370. Recuperado de https://doi.org/10.21874/rsp.v66i3.571
Batista, M., & Lopez, F. (2021). Ministerial typology and political appointments: where and how do presidents politicize the bureaucracy? Brazilian Political Science Review, 15(1), e0004. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1981-3821202100010004
Batista, M., Rocha, V., & Santos, J. (2020). Transparência, corrupção e má gestão: uma análise dos municípios brasileiros. Revista de Administração Pública, 54(5), 1382-1401. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0034-761220190290
Bearfield, D. (2009). What is patronage? A critical reexamination. Public Administration Review, 69(1), 64-76. Recuperado de https://doi.org/10.1111/j.1540-6210.2008.01941.x
Borges, A. (2010). Dinâmica político-eleitoral, burocracia e gasto social estadual. Caderno CRH, 23(58), 91-109. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0103-49792010000100007
Brambor, T., & Ceneviva, R. (2012). Reeleição e continuísmo nos municípios brasileiros. Novos Estudos CEBRAP, 93, 9-21. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0101-33002012000200002
Budge, I., & Laver, M. (1986). Office seeking and policy pursuit in coalition theory. Legislative Studies Quarterly, 11(4), 485-506. Recuperado de https://doi.org/10.2307/439930
Campos, F., Castelar, I., & Soares, R. (2018). Fatores associados à corrupção municipal em transferências de recursos da União. Nova Economia, 28(3), 879-911. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0103-6351/3050
Cardoso, A., & Marenco, A. (2020). Nomeações políticas nos governos municipais e performance burocrática: avaliando o desempenho. Revista de Administração Pública, 54(3), 360-380. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0034-761220190020
Cardoso, A., & Marenco, A. (2019). Qualidade burocrática e performance estatal: desvendando a caixa-preta do município. Administração Pública e Gestão Social, 11(4), 1-21. Recuperado de https://doi.org/10.21118/apgs.v4i11.6318
Carneiro, L. P., & Almeida, M. H. T. (2008). Definindo a arena política local: sistemas partidários municipais na federação brasileira. Dados, 51(2), 403-432. Recuperado de https://doi.org/10.1590/S0011-52582008000200006
Cervi, E. & Borba, F. (2019). Os diretórios partidários municipais e o perfil sociodemográfico dos seus membros. Revista Brasileira de Ciência Política, 28, 65-92. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0103-335220192803
Cortazar, J., Lafuente, M., & Sanginés, M. (2014). Serving citizens: a decade of civil service reforms in Latin America (2004-13). Washington, DC: Inter-American Development Bank.
Dahl, R. (1997). Poliarquia: participação e oposição. São Paulo, SP: Edusp.
Denhardt, J., & Denhardt, R. (2007). The new public service: serving, not steering. New York, NY: M. E. Sharpe.
Doherty, K., Lewis, D., & Limbocker, S. (2019). Presidential control and turnover in regulatory personnel. Administration & Society, 51(10), 1606-1630. Recuperado de https://doi.org/10.1177/0095399719875458
Downs, A. (1967). Inside bureaucracy. Boston, MA: Little.
Eisenstadt, S., & Roninger, L. (1980). Patron-client relations as a model of structuring social exchange. Comparative Studies in Society and History, 22(1), 42-77. Recuperado de https://doi.org/10.1017/S0010417500009154
Falleti, T., & Lynch, J. (2009). Context and causal mechanisms in political analysis. Comparative Political Studies, 42(9), 1143-1166. Recuperado de https://doi.org/10.1177/0010414009331724
Ferraz, D. (2020). Administração (a)política? O retrato e os fatores de seleção do dirigente público. Revista de Administração Pública, 54(5), 1166-1187. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0034-761220190417
Fiorina, M. (1981). Congressional control of the bureaucracy: a mismatch of capabilities and incentives. In L. Dodd, & B. Oppenheimer (Eds.), Congress reconsidered (pp. 332-348). Washington, DC: Congressional Quarterly Press.
Geddes, B. (1994). Politician’s dilemma. Building state capacity in Latin America. Berkeley, CA: University of California Press.
Gomes, S., Lacerda, A., & Silva, A. (2020). Critérios técnicos, políticos e dinâmica regional na nomeação de secretários estaduais: um estudo de caso do Rio Grande do Norte. Revista de Sociologia e Política, 28(76), e005. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1678-987320287605
Grangeia, M., Carvalhães, F., & Coelho, R. (2021). Alcance e limites do ativismo do Ministério Público como fiscal da educação. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 14(1), 289-317. Recuperado de https://doi.org/10.17648/dilemas.v14n1.32661
Grindle, M. (2012). Jobs for the boys: patronage and the state in comparative perspective. Cambridge, MA: Harvard University Prress.
Kitschelt, H., & Wilkinson, S. I. (2007). Patrons, clients, and policies: patterns of democratic accountability and political competition. New York, NY: Cambridge University Press.
Kopecky, P., & Mair, P. (2011, junho). Party patronage in contemporary Europe: principles and practices (Working Paper, n. 41). San Domenico di Fiesole, FI: European University Institute.
Kopecky, P., Meyer-Sahling, J., Panizza, F., Scherlis, G., Schuster, C., & Spirova, M. (2016). Party patronage in contemporary democracies: results from an expert survey in twenty-two countries from five regions. European Journal of Political Research, 55(2), 416-431. Recuperado de https://doi.org/10.1111/1475-6765.12135
Kopecky, P., & Scherlis, G. (2008). Party patronage in contemporary Europe. European Review, 16(3), 355-371. Recuperado de https://doi.org/10.1017/S1062798708000306
Lima, I. (2018). O impacto do arranjo institucional brasileiro no controle político sobre a burocracia. Cadernos EBAPE.BR, 16(4), 656-666. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1679-395165820
Lopez, F. (2015). Cargos de confiança no presidencialismo de coalizão brasileiro. Brasília, DF: Ipea.
Lopez, F., & Almeida, A. (2017). Legisladores, captadores e assistencialistas: a representação política no nível local. Revista de Sociologia e Política, 25(62), 157-181. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1678-987317256207
Lopez, F., & Moreira, T. (2022). O carrossel burocrático dos cargos de confiança: análise de sobrevivência dos cargos de direção (DAS) do Executivo Federal brasileiro (1999-2017). Dados, 65(2), e20200157. Recuperado de https://doi.org/10.1590/dados.2022.65.2.263
Lopez, F., & Praça, S. (2015). Critérios e lógicas de nomeação para o alto escalão da burocracia federal brasileira. In F. Lopez (Org.), Cargos de confiança no presidencialismo de coalizão brasileiro. Brasília, DF: Ipea.
Lopez, F., & Silva, T. (2019). Filiações partidárias e nomeações para cargos da burocracia federal (1999-2018). Revista de Administração Pública, 53(4), 711-731. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0034-761220180387
McCubbins, M., Noll, R., & Weingast, B. (1989). Structure and process, politics and policy: administrative arrangements and the political control of agencies. Virginia Law Review, 75(2), 431-482. Recuperado de https://doi.org/10.2307/1073179
McCubbins, M., & Schwartz, T. (1984). Congressional oversight overlooked: police patrols versus fire alarms. American Journal of Political Science, 28(1), 165-179. Recuperado de https://doi.org/10.2307/2110792
Manin, B. (1995). Principes du gouvernement représentatif. Paris, France: Calmann-Lévy.
Marconi, N. (2010). Uma radiografia do emprego público no Brasil: análise e sugestões de políticas. In M. Loureiro, F. Abrucio, & R. Pacheco (Orgs.), Burocracia e política no Brasil: desafios para o estado democrático no século XXI. (pp. 219-275). Rio de Janeiro, RJ: Fundação Getulio Vargas.
Marenco, A. (2017). Burocracias profissionais ampliam capacidade estatal para implementar políticas? Governos, burocratas e legislação em municípios brasileiros. Dados, 60(4), 1025-1058. Recuperado de https://doi.org/10.1590/001152582017141
Marenco, A. (2019). Local governments, Brazil. In A. Farazmand (Ed.), Global encyclopedia of public administration, public policy, and governance (pp. 1-6). Basel, Switzerland: Springer International Publishing.
Marenco, A., & Strohschoen, M. (2018). Abrindo a caixa-preta da gestão municipal: variações no perfil de burocracias governamentais locais. In A. Marenco, & M. I. Noll (Orgs.), A política, as políticas e os controles. Como são governadas as cidades brasileiras (pp. 49-64). Porto Alegre, RS: Tomo Editorial.
Marenco, A., Strohschoen, M., & Joner, W. (2017). Capacidade estatal, burocracia e tributação nos municípios brasileiros. Revista de Sociologia e Política, 25(64), 3-21. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1678-987317256401
Marin, P. (2016). Sistemas de gestão para resultados no setor público: intersecções entre política, governança e desempenho nas prefeituras de Rio de Janeiro e São Paulo (Tese de Doutorado). Fundação Getulio Vargas, São Paulo, SP.
Mayhew, D. (1974). Congress: the electoral connection. New Haven, CT: Yale University Press.
Meyer-Sahling, J. H., & Veen, T. (2012). Governing the post-communist state: government alternation and senior civil service politicization in Central and Eastern Europe. East European Politics, 28(1), 4-22. Recuperado de https://doi.org/10.1080/13523279.2011.635651
Moe, T. (1989). The politics of bureaucratic structure. In J. Chubb, & P. Peterson (Eds.), Can the government govern? Washington, DC: The Brookings Institution.
Muller, W., & Strom, K. (1999). Policy, office or votes? How political parties in Western Europe make hard decisions. Cambridge, MA: Cambridge University Press.
Neumann, S. (1956). Modern political parties: approaches to comparative politics. Chicago, IL: University of Chicago Press.
Niskanen, W. (1971). Bureaucracy and representative government. Chicago, IL: Aldine.
Olivieri, C., Martinelli, B., Massucatto, P., & Silva, C. (2018). Gestão municipal e corrupção na implementação de programas educacionais federais. Revista de Administração Pública, 52(1), 169-179. Recuperado de https://doi.org/10.1590/0034-7612171081
Palotti, P., & Cavalcante, P. (2018). Does one size fit all? An analysis of portfolio allocation in the Brazilian multiparty presidential system. Opinião Pública, 24(2), 427-455. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1807-01912018242427
Peixoto, V., & Goulart, N. (2014). Evolução da competição eleitoral municipal no Brasil (1996 a 2012). Teoria & Pesquisa, 23(2), 41-63. Recuperado de https://doi.org/10.4322/tp.2014.012
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. (2010). Índice de Desenvolvimento Humano Municipal. Recuperado de https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/idh0/conceitos/o-que-e-o-idhm.html
Przeworski, A., Stokes, S., & Manin, B. (1999). Democracy, accountability, and representation. Cambridge, MA: Cambridge University Press.
Rouban, L. (2001). Politicization of the civil service. In G. Peters, & J. Pierre (Eds.), Handbook of public administration (pp. 380-391). Thousand Oaks, CA: Sage
Santos, L. (2009). Burocracia profissional e a livre nomeação para cargos de confiança no Brasil e nos EUA. Revista do Serviço Público, 60(1), 5-28. Recuperado de https://doi.org/10.21874/rsp.v60i1.8
Scott, J. (1969). Corruption, machine politics, and political change. American Political Science Review, 63(4), 1142-1158. Recuperado de https://doi.org/10.2307/1955076
Shefter, M. (1977). Party and patronage: Germany, England, and Italy. Politics & Society, 7(4), 403-451. Recuperado de https://doi.org/10.1177/003232927700700402
Silberman, B. (1993). Cages of reason: the rise of the rational state in France, Japan, the United States, and Great Britain. Chicago, IL: University of Chicago Press.
Tullock, G. (1965). The politics of bureaucracy. Washington, DC: Public Affairs Press.
Weber, M. (1984). Economia y Sociedad. México, DC: Fondo de Cultura Económica.
Weingast, B. (1984). The congressional-bureaucratic system: a principal agent perspective. Public Choice, 44(1), 147-191. Recuperado de https://doi.org/10.1007/BF00124821
Weingrod, A. (1968). Patrons, patronage, and political parties. Comparative Studies in Society and History, 10(4), 377-400. Recuperado de https://doi.org/10.1017/S0010417500005004
Wilson, W. (1955). Study of public administration. Washington, DC: Public Affairs Press.